Fantástica essa analogia!
No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro:
"Vc acredita em vida após o parto?"
O outro respondeu: "É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde."
"Bobagem", disse o primeiro. "Não há vida após o parto. Que tipo de vida seria esta?"
O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora."
O primeiro retrucou: "Isto é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a boca!? Ridículo! O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos.O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação."
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico."
O primeiro contestou: "Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá? O parto é o fim da vida e no pós-parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. Ele não nos levará a lugar nenhum."
"Bem, eu não sei", disse o segundo, " mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós."
O primeiro respondeu: " Mamãe, vc realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir."
Disse o primeiro:" Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe."
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando vc está em silêncio, se vc se concentrar e realmente ouvir, vc poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa lá de cima."
Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.
domingo, 8 de novembro de 2015
Bate papo 2 bebês no ventre da mãe
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Sirila Prabupada
INTELLECTUS
Os Beatles e Krishna
Como o Hare Krishna chegou ao Ocidente
Satanás tinha planos bem mais abrangentes para os Beatles do que simplesmente promovê-los à fama, à fortuna, e, posteriormente, à destruição.
Em 1966 alguém contou aos Beatles a respeito de um álbum de adoração hindu gravado por jovens músicos não profissionais. Após ouvirem o tal álbum, os Beatles solicitaram a compra de cem cópias. O álbum se chamava: Krishna Counsciousness (Consciência de Krishna) e fora gravado sob a direção de um mestre hinduísta, o guru Swami Bhaktivedanta Prabhupada.
Em uma entrevista, anos após, em 1988, George Harrison relembra o impacto que o disco teve sobre os Beatles:
“Eu me lembro de ter cantado o mantra Hare Krishna por dias seguidos, John e eu, enquanto velejávamos pelas ilhas gregas. Cantamos cerca de seis horas seguidas, pois uma vez que se inicia o mantra, simplesmente não se consegue parar.”
O ano de 1969 é considerado o ano em que o guru Bhaktivedanta Prabhupada trouxe para o Ocidente o movimento Hare Krishna, mais especificamente para a Inglaterra.
Em 1969, Swami Bhaktivedanta, que posteriormente passou a ser conhecido como Srila Prabhupada, o fundador do Movimento Hare Krishna, passou a dar conferências públicas, três a quatro vezes por semana, na propriedade de John Lennon, na Grã-Bretanha, em um local instalado perto da casa principal da propriedade onde viviam John Lennon e Yoko Ono. Na propriedade do Beatle John Lennon havia um prédio que servia como salão de recitais, mas a partir da chegada do guru Bhaktivedanta (Srila Prabhupada),vários de seus discípulos, os quais também residiam na propriedade de Lennon, em um grupo de casas para hóspedes e convidados, instalaram um altar e um podium para Srila Prabhupada no salão de recitais, transformando-o assim em um local de culto e de adoração Hindu. Não deram um nome oficial ao recinto de adoração feito para Prabhupada, chamavam-no, simplesmente, de “Templo”.
Em 1969 John Lennon já havia estado junto do Maharishi e nesse mesmo ano, que segundo autores, foi um ano em que Lennon buscava um novo modo de liberação social e pessoal e ainda, também em 1969, casou-se com Yoko Ono.
No dia 14 de setembro daquele mesmo ano, John Lennon, Yoko Ono e Geoge Harrison tiveram um encontro, juntos, com o guru Srila Prabhupada, o homem que trouxe os mantras do Hare Krishna para o Ocidente.
A conversa com o guru hindu Bhaktivedanta passou por temas tais como “caminhos para a paz e liberalização”, a imortalidade da alma, reencarnação, a natureza de Deus, as qualificações necessárias para que alguém se torne um guru e a “autoridade” do Bhagavad-gita (a cartilha do Hinduísmo/Budismo/Hare Krishna que foi difundida no Ocidente pelos Beatles e por Prabhupada).
Este encontro dos três com o guru dos Hare Krishna foi gravado e está disponibilizado em sites na Internet. No encontro, Prabhupada faz incursões sobre a existência e diz a John Lennon que este nada deveria temer, nem na vida e nem na morte (John Lennon morreu brutalmente assassinado por um desequilibrado mental, ao chegar, despreocupadamente, em casa).
Assim foram as palavras do guru dos Beatles:
“Quando este corpo deixar de existir, você continuará a existir...A alma é eterna e o corpo é temporário...Mas essa diminuta quantidade do Absoluto dentro de nós é muito grande quando comparada com o conhecimento material....”
John Lennon que já havia procurado um “genuíno” guru na Índia, juntamente com Yoko Ono, “enxergou” em Prabhupara a “autoridade” de um “autêntico” guru. O mesmo se deu com George Harrison. Este último diria mais tarde, em uma entrevista, em 1982:
“Não há nada mais elevado do que o mantra Hare Krishna”.
Na canção Awaiting on You All, do álbum All Things Must Pass, o Beatle Harrison gravou:
“Cantando os nomes do Senhor você será livre/o Senhor está aguardando sobre todos vocês para despertar e ver”. Esse “Senhor” a quem Harrison se refere é Krishna, o deus hindu do Bahagavad Gita.
Em 1969, antes da separação dos Beatles, George Harrison gravou a música The Hare Krishna Mantra acompanhado por devotos do templo hindu Radha-Krishna de Londres. Não demorou muito até que, com o patrocínio de satanás (o maior interessado na difusão do Hinduísmo pelo Ocidente), o disco chegou aos dez mais vendidos discos na Inglaterra, Europa e partes da Ásia.
Enquanto isso acontecia, John Lennon e Yoko Ono também prestavam sua colaboração para a difusão do Hinduísmo no Ocidente. Juntamente com vários homens de cabeça raspada e robes saffron e ainda com outras muitas mulheres, dentre eles Bobby Dylan, Derek Taylor e Allen Ginsberg, Lennon e Yoko cantavam “Hare Krishna, Hare Krishna” enquanto gravavam a canção Give Peace a Chance no Montreal's Queen Elizabeth Hotel.
Os devotos de Krishna haviam estado anteriormente com John Lennon e Yoko Ono por vários dias e discorriam com estes a respeito da paz mundial e da realização pessoal. Em razão da massiva cobertura que a mídia internacional deu a esse e a vários outros encontros dos Lennon com os devotos do Hare Krishna, não demorou muito até que pessoas pelo mundo inteiro começassem a associar o movimento Hare Krishna a um estilo de vida mais “simples, alegre e pacífico”. Satanás foi bem sucedido em seus intentos.
Não restam dúvidas de que os Beatles foram o veículo escolhido pelo diabo a fim de propagar e de difundir a satânica doutrina do Hinduísmo no mundo ocidental. E isto se deu, principalmente, a partir da estranha e curiosa acepção da musicalmente insignificante banda de Liverpool, nos anos sessenta.
George Harrison serviu como o mais ativo impulsionador do ingresso espiritual dos Beatles no Hinduísmo, através doHare Krishna, e foi, justamente, a Harrison que o mundo deve a difusão no Ocidente do maha-mantra: Hare Krishna, Hare Krishna. Krishna Krishna, Hare Hare/ Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare.
Em um notável e também escancarado uso dos recursos de mensagens subliminares, Harrison difundiu a adoração ao deus hindu Krisha em uma de suas mais famosas gravações: My Sweet Lord (Meu Doce Senhor), uma referência, evidentemente, a Krishna, nada, absolutamente, tendo que ver com o Verdadeiro SENHOR, o Deus de Israel.
Contudo, como no Ocidente o nome do SENHOR é bem conhecido, a mensagem subliminar da música My Sweet Lord de Harrison seduziu e enganou a muitos, pois multidões de pessoas não discerniam que o “Senhor” de My Sweet Lord não era o SENHOR, e sim Krishna, mais um dentre os milhões de falsos deuses do Hinduísmo. Na referida música, enquanto Harrison canta “my sweet lord” um coro de devotos do Hare Krishna entoa, no fundo, o mantra “Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna, Krishna”.
Em setembro de 1982, na Inglaterra, durante uma entrevista, George Harrison revela os fatores que o levaram a produzir a canção The Hare Krishna Mantra e My Sweet Lord e os discos All Things Must Pass e Living in the Material World, todos estes totalmente influenciados, em grande medida, pelos mantras e pela filosofia hinduísta do Hare Krishna.
Harrison fez ainda abertas declarações sobre seu profundo envolvimento com o guru hindu “sua divina graça”Bhaktivedanta Swami Prabhupada, fundador Acarya espiritual) do Movimento Hare Krisha.
Nessa mesma entrevista, George Harrison fala, sem rodeios, a respeito de sua filosofia pessoal em relação ao Movimento Hare Krishna, música, Yoga, reencarnação, karma, a alma, Deus e Cristianismo.
A conversa termina com as lembranças de Harrison de sua visita a Vrndavana, Índia, local onde teria nascido o senhor Krishna, berço dos mantras dos Hari Krishna e ainda com comentários sobre o envolvimento de outras celebridades com mais esse disfarce do diabo: Lord Krishna.
Quem, ou o quê, é Krishna ?
O Hinduísmo é um sistema religioso-filosófico-social que tem suas doutrinas baseadas nos escritos dos Vedas, a literatura doutrinária do Hinduísmo ( os Vedas são compostos, basicamente, por quatro coleções de escritos produzidos entre 1500 e 500 A.C. os quais formam a principal base para as crenças do Hinduísmo).Um hinduísta jamais pode afirmar que ele adora o mesmo deus de sua comunidade. Há hindus monoteístas, há hindus politeístas e há hindus panteístas, e essa confusão toda DENTRO do que é reconhecido como a Religião Hindu.
Mesmo os hindus que se dizem monoteístas não adoram o mesmo deus. Uns adoram o deus Vishnu, outros adoram o deus Shiva, outros o deus Ganesh, outros o deus Rama, outros o deus Krishna, etc. E ainda há os hindus que não adoram um deus masculino, mas adoram uma deusa ou deusas. Uns adoram a deusa Kali, outros a deusa Parvati, outros adoram a deusa Laxmi, etc. Os hindus politeístas aceitam a adoração de todos os deuses do Hinduísmo, logo adoram Vishnu, Shiva, Ganesh, Rama, Krishna, Kali, Parvati, Laxmi, dentre os MILHÕES de deuses do Hinduísmo, o que inclui deuses das florestas, deuses animais, deuses homem-animal, etc.
Dentre os milhões de deuses do Hinduísmo figuram, em destaque, Vishnu, Kali e Shiva. Segundo o Hinduísmo, Vishnu reencarnou diversas vezes, mudando assim de corpo e estando presente em diferentes épocas. Krishna seria a oitava reencarnação de Vishnu, ou o oitavo e máximo avatar (do sânscrito: a encarnação de um deus).
Segundo as muitas lendas do Hinduísmo, um príncipe hindu, salvo do furor da ira de seu tio Kansa, cresceu oculto em um bosque chamado de Brindaban. Ao crescer e se tornar um homem, esse príncipe, juntamente com seu irmão, assassinaram seu tio e tomaram-lhe o domínio do reino. Krishna, segundo a lenda, participou de várias batalhas e triunfou na grande guerra dos Bharatas, uma epopéia narrada no Mahabharata (Bhagavad Gita). A difusão da literatura hinduísta pela Índia fez com que essas lendas fizessem do príncipe Krishna uma figura conhecida e mesmo admirada. Essa admiração à figura do lendário príncipe hindu chegaram mesmo a eclipsar a fama de Vishnu. Durante o período da Idade Média cresceu a difusão da epopéia de Krishna, passando este a ser conhecido como “um mensageiro luminoso do amor”.
Krishna ora é reconhecido como um simples antepassado humano, ora como uma divindade, ora como uma simples lenda. Porém, as blasfêmias do Bhagavad Gita são bastante evidentes:
Bhagavad Gita, Canto 10-8; Fala Krishna: "Eu sou a origem de todo ser, de mim procede a obra do universo. Sabendo disto, os sábios me adoram em amorosa contemplação."
Assim como Buda, ou Sidarta Gautama (outro príncipe lendário das páginas da literatura hindu), o que menos importa é se, de fato, tais personagens existiram. A realidade é que, através desses contos (Krishna e Buda) satanás tem difundido as doutrinas mentirosas e blasfemas do Hinduísmo. Quer seja pelas ardilosas armadilhas doutrinárias do Hinduísmo, quer seja pelo desvio da atenção devida ao verdadeiro Deus, levando homens e mulheres a adorarem falsos deuses, o sistema doutrinário hindu é como o veneno de serpentes. O Hinduísmo não somente nega, escancaradamente, a existência do Deus de Jacó, o Verdadeiro e Único SENHOR, o Criador, bem como assevera, de modo blasfemo, que “tudo é Deus”, e ainda, que “o homem é Deus.
O Hinduísmo ensina que Brahman é a “realidade divina” e que dentro dos seres existe uma “identidade divina” a que chamam de Atman. Atman por vezes é uma referência à alma humana, porém seu significado para os Hinduístas não é o mesmo significado de alma como nós cristãos o entendemos. E o que os Hinduístas chamam de "realidade divina" nada tem a ver com Deus. Antes o Hinduísmo é um forte opositor ao verdadeiro Deus. O conceito Hinduísta de "realidade divina" ou "consciência divina" é uma referência ao que chamam de Brahman Brahman.
Esses conceitos e idéias do Hinduísmo não são claramente percebidos pela esmagadora maioria dos Hinduístas e Budistas. Porém, o que importa para o diabo é que suas mentiras sejam disseminadas, fazendo assim com que os homens acreditem que “tudo é Deus” e ainda que “reencarnarão”. As doutrinas do Hinduísmo são frontalmente opostas às doutrinas do Evangelho do Senhor Jesus Cristo, sendo, portanto, literalmente impossível que alguém sirva ao Evangelho e ao Hinduísmo ao mesmo tempo. A escolha é inevitável.
“O Cristianismo desaparecerá. Encolherá e desaparecerá. Eu nem preciso discutir a esse respeito. Eu estou certo e será provado que eu estou certo. Agora nós (os Beatles) somos mais populares do que Jesus.” (John Lennon em entrevista à jornalista Maureen Cleeve,1966)
No dia 8 de de dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado, ao chegar em casa, por Mark Chapman, um desequilibrado mental.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” Gálatas 6:7
As lendas de Krishna, presentes no movimento Hare Krishna, em todo esse contexto, não passam de mais uma armadilha diabólica, bastante sedutora, a fim de afastar os homens de Deus para que sejam destruídos. E esse é o objetivo do diabo: a destruição das almas dos homens.
“Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido.Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” João 10:7-11
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015
O objetivo da vida não é o acumulado de bens
A lenda conta que certa mulher pobre, com uma criança ao colo, passando diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que dizia lá de dentro:
🍃🌻🍃
Entra e apanha tudo o que desejares, mas não te esqueças do
principal !!
🍃🌻🍃
Lembra-te, porém, de uma coisa: Depois de saíres, a porta
fechar-se-á para sempre.
Portanto, aproveita a oportunidade, não te esqueças do principal !!
🍃🌻🍃
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas.
Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no avental.
🍃🌻🍃
A voz misteriosa falou novamente: - ' Já?, vc só tem oito minutos.
Esgotados os oito minutos, a mulher, carregada de ouro e de pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou,.
🍃🌻🍃
Lembrou-se então de que a criança ficara lá dentro.
Mas a porta já estava fechada...para sempre!
🍃🌻🍃
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.
🍃🌻🍃
Temos uma média de 80 a 100 anos para viver, neste mundo, e há uma voz que sempre nos adverte, de vez em quando:
Não te esqueças do principal.
🍃🌻🍃
O principal são os valores espirituais, a família, os amigos, a vida.
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais fascinam-nos tanto que o principal vai ficando sempre de lado...
🍃🌻🍃
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: Os tesouros da alma.
🍃🌻🍃
Quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerá as lamentações... e as riquezas
🍃🌻🍃
Não te esqueças do principal...
Cante Hare Krishna 🍃🌻🍃
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Nossas forças mentais
Dicas para viver uma vida mais equilibrada
Nossas Forças Mentais
"Quinze dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada".
1.
Todos nós ao nascer ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse: “Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”
Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.
2.
Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas.
Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.
3.
Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo.
Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.
4.
Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.
Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.
5.
Tudo no Universo tem duas polaridades: yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também têm duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades.
Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos, limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.
Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.
6.
Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “visão da águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar.
Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas.
Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.
7.
Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...
Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.
8.
Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de avidya e a Unidade de Brahman).
Toda a criação é uma grande web onde tudo é interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a física quântica atual afirma amplamente esta questão). Considerando nossa natureza una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo amor, paz e felicidade já estão dentro de você, sempre.
Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial.
Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participaçã o consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência.
9.
Todo o Universo é consciente! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a consciência subjacente à Natureza.
Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.
10.
Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas! Faça Yoga ou TaiChiChuan!
Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !
11.
Adote a pergunta: “O que é que eu tenho que aprender com isso?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar. A vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir. Por isso alguém já disse: “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer!”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude.
Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado.
Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.
Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.
12.
Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma: sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece; duas: quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.
Concentrando- nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.
13.
Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da lei de Gérson?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.
É urgente reimplantar- se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.
Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.
14.
Atente para a sincronicidade. Uma escritura hindu diz: “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um, portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento . Atente para os sinais! O tempo todo o Universo está interagindo com você!
Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.
15.
E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.
Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado.
Ernani Fornari (Dharmendra)
sábado, 10 de outubro de 2015
Bhajan hare krishna 5
Hare Krishna Hare Krishna Krishna Hare Hare - Rama Krishna Bhajan
http://flip.it/nhY7O
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Krishna , e Jesus Cristo
Krishna e Jesus Cristo
Muitas vezes as pessoas perguntam o que é a visão do Senhor Jesus Cristo no movimento da consciência de Krishna.
Srila Prabhupada, o principal expoente do Krishna
movimento da consciência explica que Jesus é o representante de Krishna, o filho de Deus, e mestre espiritual.
Abaixo estão trechos de livros, palestras e conversas de Srila Prabhupada sobre Jesus Cristo e sua
relacionamento com Krsna.
"Se alguém ama Krishna, ele deve amar Senhor Jesus também. E se um perfeitamente ama Jesus ele deve amar Krishna também. Se ele diz:" Por que devo amar Krishna? Eu amarei Jesus ", então ele não tem conhecimento. E se alguém diz:" Por que hei de amar a Jesus? Amarei Krishna ", então ele não tem conhecimento, quer Se alguém entende Krishna, então ele vai entender Jesus Se alguém entende Jesus, você vai entender Krishna também.." (Srila Prabhupada - conversa Quarto com Allen Ginsberg, 12 de maio de 1969 / Columbus - Ohio)
Como Senhor Jesus Cristo disse, devemos odiar o pecado, não o pecador. Essa é uma afirmação muito bom, porque o pecador está sob ilusão. Ele está bravo. Se nós odiá-lo, como podemos entregá-lo? Portanto, aqueles que são devotos avançados, que são realmente servos de Deus, não odeio ninguém. Quando o Senhor Jesus Cristo foi crucificado, ele disse: "Meu Deus, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazer." Esta é a atitude correta de um devoto avançado. Ele entende que as almas condicionadas não pode ser desprezada, porque eles tornaram-se loucos, devido ao seu modo de pensar materialista. Neste movimento da consciência de Krishna, não há dúvida de odiar ninguém. Todo mundo é bem-vinda para vir e cantar Hare Krsna, tomar krishna-prasada, ouvir a filosofia do Bhagavad-gita, e tentar corrigir material, vida condicionada. Este é o programa essencial da consciência de Krishna. (Caminho de Perfeição Capítulo 3: Aprendendo a Ver Deus)
Cristão, maometano, hindu-it não importa. Se ele está simplesmente falando em nome de Deus, ele é um guru. Senhor Jesus Cristo, por exemplo. Ele sondada povo, dizendo: "Basta tentar amar a Deus." Qualquer um-não importa que-seja ele hindu, muçulmana ou cristã, é um guru se ele convence as pessoas a amar a Deus. Que é o teste. O guru nunca diz: "Eu sou Deus", ou "Eu vou fazer você Deus." O verdadeiro guru diz: "Eu sou um servo de Deus, e vou fazer de você um servo de Deus também." Não importa como o guru está vestida. Como Caitanya Mahaprabhu disse: "Quem pode transmitir conhecimento sobre Krishna é um mestre espiritual". Um mestre espiritual genuíno simplesmente tenta fazer com que as pessoas se tornem devotos de Krishna, ou Deus. Ele não tem outro negócio. (Ciência da Auto-Realização Capítulo 2: A escolha de um mestre espiritual)
Então Senhor Jesus Cristo disse: "Meu Senhor, santificado seja o Teu nome." Ele quer glorificar o nome do Senhor. E algumas pessoas diz que não há nenhum nome de Deus. Como? Se Senhor Jesus Cristo diz: "Santificado pelo teu nome," deve haver nome. O nome está lá, mas ele não pronunciá-lo porque as pessoas naquela época não será capaz de compreender ou talvez algum motivo, mas ele diz que não há nome. Por isso, estamos fazendo esta propaganda, Krsna movimento da consciência, o "Santificado pelo teu nome. Meu Senhor Krishna, a Personalidade de Deus, deixe o seu santo nome seja glorificado." Este é o nosso movimento. Não é um sectário ... (Palestra: Bhagavad Gita 3,27 Melbourne 27 de junho de 1974)
Às vezes, Sri Krishna desce Ele mesmo, e às vezes Ele envia Seu representante. As principais religiões do mundo cristão, hindu, budista e muçulmana-acreditar em alguma autoridade suprema ou personalidade descendo do reino de Deus. Na religião cristã, Jesus Cristo alegou ser o filho de Deus e ser proveniente do Reino de Deus para recuperar almas condicionadas. Como seguidores de Bhagavad-gita, nós admitimos essa reivindicação para ser verdade. Então, basicamente não há diferença de opinião. Em detalhes, pode haver diferenças devido a diferenças de cultura, o clima e as pessoas, mas o princípio básico continua o mesmo, isto é, Deus ou Seus representantes vir a recuperar almas condicionadas. (Raja Vidya Capítulo 6: Conhecimento de Aparência e Atividades de Krsna)
Assim como Senhor Jesus Cristo. Ele foi tão mal tratados e ainda que ele estava pensando, "Pai, eles não sabem o que estão fazendo. Por favor, desculpe." Este é suhrdah. Ele está rezando a Deus Este é sadhu, mahatma. Suhrdah Prasanta. Não que ... Na Índia, há exemplos como Haridasa Thakura, Prahlada Maharaja. E os países ocidentais também, Senhor Jesus Cristo, é saktyavesa-avatara, o filho de Deus. E ele tolerada tanto. Estes são os exemplos de mahatma. Não me entenda mal que estamos pregando que mahatmas são apenas na Índia. Não. Pela ordem da Suprema Personalidade de Deus há mahatmas mesmo entre as aves, mesmo entre os animais, mesmo entre os mais baixos do que os animais. Porque este movimento da consciência de Krishna está acontecendo em lugares diferentes, em diferentes circunstâncias. (Srimad Bhagavatam 5.5.3 --vrndavana 25 de outubro de 1976)
Conversa com o Padre Emmanuel - Em 1974, perto do centro da ISKCON em Frankfurt am Main, Alemanha Ocidental, Srila Prabhupada e vários de seus discípulos, tomando uma caminhada matinal com o pai Emmanuel Jungclaussen, um monge beneditino do Mosteiro Niederalteich. Percebendo que Srila Prabhupada estava carregando contas de meditação semelhantes ao rosário, Padre Emmanuel explicou que ele também cantaram uma oração constante: "Senhor Jesus Cristo, tem piedade de nós". A seguinte conversa seguiu.
Conversa com o cardeal Daniélou - "Não Matarás" ou "Não matarás"?
Em um retiro monástico, perto de Paris, em julho de 1973, Srila Prabhupada conversou com o cardeal Jean Daniélou: "... a Bíblia não diz simplesmente: 'Não mate o ser humano". Diz amplamente, `Não matarás .'... por que você interpretar este para atender a sua própria conveniência?"
A partir de Perguntas Perfeitas, Respostas Perfeitas - As discussões entre Peace Corps Trabalhador Bob Cohen e Sua Divina Graça AC Bhaktivedanta Swami Prabhupada
Jesus Cristo foi um Guru - O líder espiritual do movimento Hare Krsna aqui reconhece Senhor Jesus Cristo como "o filho de Deus, o representante de Deus ... o nosso guru ... nosso mestre espiritual," mas ele tem algumas palavras duras para aqueles que atualmente afirmam ser seguidores de Cristo ...
Um devoto de Krsna é amigável para todos. Por isso se diz aqui que ele não tem nenhum inimigo (nirvairah). Como é isso? Um devoto situado na consciência de Krishna sabe que somente o serviço devocional a Krsna pode aliviar uma pessoa de todos os problemas da vida. Ele tem experiência pessoal deste e, portanto, ele quer introduzir este sistema, a consciência de Krishna, na sociedade humana. Há muitos exemplos na história de devotos do Senhor que arriscaram suas vidas para a difusão da consciência de Deus. O exemplo favorito é o Senhor Jesus Cristo. Ele foi crucificado por não-devotos, mas ele sacrificou sua vida para espalhar a consciência de Deus. Claro, seria superficial para entender que ele foi morto. Da mesma forma, na Índia, também há muitos exemplos, tais como Thakura Haridasa e Prahlada Maharaja. Por que esse risco? Porque eles queriam espalhar a consciência de Krishna, e é difícil. Uma pessoa consciente de Krishna sabe que, se um homem está sofrendo é devido ao seu esquecimento de sua relação eterna com Krsna. Portanto, o mais alto benefício pode tornar a sociedade humana é aliviar o próximo de todos os problemas materiais. Desta forma, um devoto puro está envolvida no serviço do Senhor. Agora, podemos imaginar quão misericordioso Krsna é para as pessoas envolvidas em Seu serviço, arriscando tudo para Ele. Portanto, é certo que essas pessoas devem alcançar o planeta supremo depois de deixar o corpo. (Capítulo 11 Bhagavad Gita texto 55 significado)
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Caramuru Paiva nomeado delegado federal MDA
Caramuru Paiva é nomeado delegado federal do MDA
O ex-vice-prefeito de Campo Grande/RN e militante histórico do PT, foi nomeado Delegado Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, junto ao Governo Federal.
A Região Oeste está bem representada pela capacidade de luta e experiência adquirida durantes anos na luta social e política. Anteriormente, Caramuru estava assumindo a assessoria da Senadora Fátima Bezerra/PT.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2015
À justiça da Suíça. ..
OPERAÇÃO LAVA JATO »
Com contas bloqueadas na Suíça, Cunha mantém
A Justiça da Suíça enviou nesta quinta-feira para o Ministério Público Federal do Brasil dados da investigação aberta no país para apurar contas suspeitas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com as informações recebidas, a Procuradoria Geral da República pode investigar e processar Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, fruto de corrupção no esquema apurado pela Operação Lava Jato. Réus que assinaram acordo de colaboração premiada afirmaram ter feito depósitos no exterior como pagamento de propina ao deputado, que agiria como facilitador nas negociações entre empresas e a Petrobras. Algumas contas do parlamentar na Suíça já foram bloqueadas, mas os valores retidos não foram divulgados
As novas informações, que incluem contas em nome de Cunha e de seus familiares, podem ajudar a minar a influência do todo-poderoso da Câmara entre seus pares - até agora sua popularidade no Congresso passou incólume por citações feitas por cinco delatores que o acusaram de receber propina.
Mesmo denunciado ao Supremo Tribunal Federal por ter recebido pagamentos irregulares no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, o peemedebista ainda goza do mesmo prestígio que sempre teve com seus colegas parlamentares. Ele continua acossando o Governo e manobrando as votações da Casa a sua conveniência. Nesta quinta-feira, Cunha iniciou a sessão da Câmara no mesmo horário em que estava prevista pauta conjunta do Congresso para analisar os vetos de Dilma. A manobra, que inviabilizou a votação, teve como objetivo pressionar os parlamentares para que incluam na pauta o veto da presidenta ao financiamento privado de campanha, criticado por ele. Além disso, o deputado foi uma das estrelas da propaganda institucional do PMDB que foi ao ar na semana passada.
Na Câmara, há um certo ar de indiferença sobre as denúncias que pesam contra o seu presidente. São poucos os parlamentares que se manifestam sobre as acusações de que ele teria recebido propina dentro do esquema que desviou bilhões de reais da Petrobras. Há um mês, 35 deputados federais (7% dos 513 parlamentares) assinaram um manifesto em que pediam o afastamento dele das funções até o fim das investigações da operação Lava Jato. Algo que está longe de ocorrer.
Cinco delações depois, Cunha segue tão poderoso quanto antes no Congresso Nacional
“Há um cordão de proteção no entorno de Cunha que impede qualquer manifestação contrária a ele. Ele distribuiu cargos e deu benefícios a vários colegas, loteou as comissões e isso intimida qualquer opositor. Além disso, tem usado a Câmara para elaborar sua própria defesa, confundindo o público com o privado”, criticou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), um dos signatários do manifesto.
A expectativa da minúscula oposição a Cunha é que ela cresça assim que o Supremo Tribunal Federal aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o peemedebista. Não há prazo para a análise desse processo.
Delatores contra Cunha
A primeira citação ao presidente da Câmara feita por um delator da Lava Jato ocorreu no início do ano. O doleiro Alberto Youssef, que assinou acordo de colaboração premiada, afirmou à Justiça Federal que o deputado era um dos destinatários finais da propina de 4 milhões de reais em contratos para compra de navios-sonda pela Petrobras. Além disso, ele também confirmou que Cunha foi o responsável por protocolar um requerimento na Câmara visando pressionar a Mitsui, companhia que não estaria pagando propinas em seus negócios com a estatal. A informação da autoria dos pedidos fez com que o parlamentar demitisse o diretor do Centro de Informática da Casa, Luiz Antonio Souza da Eira. Cunha justificou a demissão alegando que o departamento não estava cumprindo os horários previstos.
Meses depois, nova denúncia. Em julho o consultor Júlio Camargo, um dos primeiros investigados da Lava Jato a fechar acordo de colaboração, disse que o presidente da Câmara cobrou 5 milhões de dólares em propinas. O deputado teria exigido pessoalmente o pagamento como forma de viabilizar contratos de compra de navios-sonda pela Petrobras. No vídeo vazado do interrogatório da Lava Jato, Julio Camargo diz que Cunha afirmou que o dinheiro da propina pedida seria dividido entre ele e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, tido como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras.
A reação do deputado foi negar participação no esquema: “Obviamente, ele [Camargo] foi pressionado a esse tipo de depoimento. É ele que tem que provar”. A acusação marcou o rompimento definitivo de Cunha com o Governo de Dilma e o início de uma série de ataques contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem ele acusa de agir para prejudicá-lo.
Na semana passada, Fernando Soares, que também se firmou acordo de delação, confirmou em seu depoimento à Justiça as informações prestadas por Camargo. Foi o terceiro investigado do esquema a citar Cunha. E o quarto viria dias depois: Eduardo Vaz da Costa Musa, ex-gerente da Área Internacional da Petrobras, afirmou aos procuradores que o presidente da Câmara estava envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, e que dava a “palavra final” nas indicações políticas para cargos na área internacional da estatal.
E a quinta citação a Cunha na Lava Jato não tardaria: na sexta-feira passada, João Augusto Resende Henriques, apontado pelas investigações como sendo um dos operadores do PMDB no esquema de corrupção, afirmou em seu depoimento ter feito um depósito em conta no exterior pertencente ao deputado. Como o presidente da Câmara tem direito a foro privilegiado, o juiz federal de primeira instância Sérgio Moro enviou o inquérito para o Supremo Tribunal Federal. Henriques está preso desde sexta-feira em Curitiba. De acordo com a Polícia Federal, ele intermediou o pagamento de mais de 30 milhões de dólares em propinas em um negócio de compra de navios-sonda pela Petrobras estimado em 1,8 bilhão de dólares.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com os advogados de Cunha.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Gita Raul seixas
VAGALUME
"Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou" Às vezes você me pergunta Por que é que eu sou tão calado Não falo de amor quase nada Nem fico sorrindo ao teu lado Você pensa em mim toda hora Me come, me cospe, me deixa Talvez você não entenda Mas hoje eu vou lhe mostrar Eu sou a luz das estrelas Eu sou a cor do luar Eu sou as coisas da vida Eu sou o medo de amar Eu sou o medo do fraco A força da imaginação O blefe do jogador Eu sou, eu fui, eu vou Gita gita gita gita gita Eu sou o seu sacrifício A placa de contra-mão O sangue no olhar do vampiro E as juras de maldição Eu sou a vela que acende Eu sou a luz que se apaga Eu sou a beira do abismo Eu sou o tudo e o nada Por que você me pergunta Perguntas não vão lhe mostrar Que eu sou feito da terra Do fogo, da água e do ar Você me tem todo dia Mas não sabe se é bom ou ruim Mas saiba que eu estou em você Mas você não está em mim Das telhas eu sou o telhado A pesca do pescador A letra A tem meu nome Dos sonhos eu sou o amor Eu sou a dona de casa Nos pegue-pagues do mundo Eu sou a mão do carrasco Sou raso, largo, profundo Gita gita gita gita gita Eu sou a mosca da sopa E o dente do tubarão Eu sou os olhos do cego E a cegueira da visão Mas eu sou o amargo da língua A mãe, o pai e o avô O filho que ainda não veio O início, o fim e o meio (2x) Eu sou o início, o fim e o meio (3x)
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Prabupada pergunta
Ouça Srla prapuphada pergunta. .. por Raimundo Paiva #np no #SoundCloud
http://soundcloud.com/raimundo-paiva/srla-prapuphada-pergunta
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Como podemos saber que krstna é uma pessoa?
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Como Podemos Saber que Deus é uma Pessoa?
Como Podemos Saber que Deus é uma Pessoa?
Por Satyaraja Dasa
Recentemente, um importante editor pediu-me que escrevesse um livro que comparasse as mais de mil traduções do Bhagavad-gita existentes em inglês. Eu respondi que iria considerar seu pedido e, dentro de uma semana, recebi por entrega especial uma caixa cheia com as traduções mais importantes do Gita lançadas na última década. Ao analisar cada uma delas cuidadosamente, notei que a maioria dos tradutores não interpretava corretamente o ensinamento básico: que Deus é uma pessoa, Krishna, e que o objetivo da vida é desenvolver amor por Ele. Em vez disto, esses “Gitas” diziam que Deus é uma força abstrata, uma entidade impessoal que vive além do alcance dos sentidos. Os comentadores chegavam a essas conclusões partindo do próprio texto em sânscrito e, em geral, usavam isto como foco de suas análises.
A concepção impessoal ou monista do Supremo – na qual a pessoa imagina Deus como uma força inconcebível, sem forma – é certamente uma parte legítima do que o Bhagavad-gita ensina. Contudo, esta parte fica eclipsada pela idéia de Deus como Pessoa Suprema. Como o próprio Krishna diz no Gita (7.24), “Homens sem inteligência, que não Me conhecem perfeitamente, pensam que Eu, a Suprema Personalidade de Deus, Krishna, era impessoal e depois assumi esta personalidade. Devido a seu conhecimento escasso, eles não conhecem Minha natureza superior, que é imperecível e suprema”.
E apesar disto, apesar da ênfase dada pelo Gita à personalidade de Deus, a dimensão impersonalista do Gita tornou-se mais popular. Na tradição da consciência de Krishna, os mestres sugerem que o desejo de despersonalizar Deus origina-se, num nível subliminar, do desejo de evitar a rendição. Afinal de contas, se Deus é uma pessoa, então as questões como submissão e subserviência vêm à tona. Se Deus é uma abstração sem forma, podemos filosofar acerca disto sem a sensação de compromisso, sem medo de ter que reconhecer nosso dever frente a um ser superior. Então, mais uma vez, talvez a popularidade da concepção impessoal, pelo menos com relação ao Gita, possa ser devida pura e simplesmente ao conhecimento precário do sânscrito.
Na verdade, o impersonalismo não faz qualquer sentido. A forma está em todo lugar, desde a montanha até um floco de neve. Tudo tem forma. Mesmo as coisas invisíveis têm forma. Consideremos o átomo: embora não possamos vê-lo, sabemos que ele ocupa um espaço delimitado e, com equipamentos apropriados, podemos detectá-lo. No fundo, sabemos que neste mundo um objeto e sua forma são inseparáveis.
E aqui, evidentemente, é onde a teoria do impersonalismo entra em cena. Os impersonalistas raciocinam que, se tudo neste mundo tem forma, todas as coisas “naquele” outro mundo não devem ter forma, pois matéria e espírito são entendidos como conceitos diametralmente opostos. Embora neste caso a premissa possa ser verdadeira, a conclusão não tem lógica. Esse raciocínio equivale a pensar numa vaca que, certa vez, fugiu de um ferro em brasa: sempre que ela vê algo vermelho, ela foge. Da mesma forma, todos neste mundo sabem que as formas materiais são temporárias e limitadas. Esta verdade está enraizada em nossa consciência e naturalmente (embora algumas vezes em nível subliminar) a aplicamos a todas as formas, nunca imaginando que a forma espiritual possa ter características absolutamente diferentes. Assim, insinuamos sub-repticiamente a inexistência de forma em Deus e todos os fenômenos espirituais, seguindo inadvertidamente uma tradição de impersonalismo com o entusiasmo de uma vaca que, por temer o fogo, foge do vermelho.
Entretanto, se alguém estuda o Gita em consciência de Krishna, percebe claramente que a pessoa de Krishna, também conhecida como Bhagavan (o Senhor), reina supremo. Quase todos os versos realçam o serviço prestado a Ele. Existem muitas evidências de que o Gita apóia a doutrina personalista. Krishna diz, “Eu sou a base do Brahman impessoal” [o Absoluto sem forma] (14.27). E quando analisa o valor comparativo do impessoal e pessoal, Ele diz, “Aqueles que fixam suas mentes em Minha forma pessoal e sempre se ocupam em adorar-Me com grande fé transcendental, Eu os considero muito perfeitos” (12.2). Em outras palavras, de acordo com oGita, a concepção de Deus como uma pessoa, à qual se pode devotar, é anterior e superior à concepção de Deus como uma força impessoal, na qual se pode fundir.
E o que exatamente significa “fundir-se”? Os vaisnavas, aqueles que adoram Krishna, abominam essa idéia de tornar-se “um com Deus”, dizendo que é quase tão repulsiva quanto o materialismo grosseiro. Srila Prabhupada diz que essa noção é motivada pelo medo. Em seu significado ao verso 4.10 do Bhagavad-gita, ele escreve: “Como se descreve acima, é dificílimo para uma pessoa muito afetada pela matéria compreender a natureza pessoal da Suprema Verdade Absoluta... Por conseguinte, consideram o Supremo como impessoal. E porque estão muito absortos na vida materialista, a idéia de conservar a personalidade após se libertarem da matéria os deixa assustados. Quando são informados de que a vida espiritual é também individual e pessoal, eles ficam com medo de voltarem a ser pessoas, e então preferem naturalmente uma espécie de fusão no vazio impessoal”.
Portanto, assim como o impersonalismo provém do medo de que a pessoa precisará submeter-se a uma entidade superior, como foi dito antes, agora vemos que a “fusão” concomitante também é um produto do medo – medo de que a existência individual, com todas as suas imperfeições, continue pela eternidade. Contudo, os vaisnavas propagam uma filosofia de destemor, pois eles sabem que a personalidade espiritual não é cerceada pelas limitações da matéria. Alguns eruditos também são sensatos a esse respeito. O professor Huston Smith, autor proeminente e mestre no campo das religiões comparadas, expressa eloqüentemente a aversão dos Vaisnavas pela fusão com o Supremo. Ele faz isto com a ajuda de um poema tradicional sobre bhakti, escrito no século XVI na Índia: “Como o amor saudável é voltado para o exterior, o bhakta [devoto] rejeitará todas as sugestões de que o Deus que se ama é ele próprio, mesmo o seu Eu mais profundo, insistindo na diversidade de Deus... Assim como diz um clássico devocional, ‘Eu quero saborear o açúcar, não quero ser o açúcar’”.
DEUS É REALMENTE UMA PESSOA?
Fiquei irado ao ver algumas traduções e comentários impersonalistas. Deus é, primeiro e antes de tudo, uma pessoa. Prabhupada foi claro quanto a isto em seu comentário ao Gita, incrédulo de que alguém pudesse aceitar a idéia impersonalista do Absoluto: “Não se consegue compreender como a Suprema Personalidade de Deus pode ser impessoal; com relação às afirmações do Gita, é falsa a teoria impositiva dos monistas impersonalistas. Nesta passagem, fica evidente que a Suprema Verdade Absoluta, o Senhor Krishna, tem forma e personalidade” (B.G. , 7.24, significado).
Mesmo as descobertas da ciência moderna dão sustentação a essa visão personalista. A seguir, reproduzo uma dissertação particularmente convincente do Dr. John C. Cotran que, antes de aposentar-se, era professor de química e catedrático do Departamento de Ciência e Matemática da Universidade de Minnesota: “A química demonstra que a matéria está deixando de existir, alguns componentes numa taxa extremamente lenta, enquanto outros a uma velocidade significativamente rápida. Por esta razão, a existência da matéria não é eterna. Assim, a matéria deve ter tido um começo. As evidências fornecidas pela química e outras ciências indicam que este começo não foi lento e gradativo; pelo contrário, foi repentino. Existem até evidências demonstrando a época aproximada em que isso ocorreu. Portanto, em alguma época bem definida, o mundo material foi criado e desde então tem seguido leis predeterminadas, não os ditames do acaso. Ora, como o mundo material e as leis que o governam não poderiam ser criados por si próprios, o ato da criação deve ter sido realizado por algum agente imaterial. As maravilhas estupendas geradas por esse ato mostram que esse agente deve possuir inteligência superlativa, que é um dos atributos da mente. Contudo, para colocar a mente em ação no campo material (por exemplo, na prática da medicina e na área da parapsicologia), é necessário o exercício da vontade, que só pode ser realizado por uma pessoa. Desta forma, nossa conclusão lógica e inevitável é de que não houve apenas a criação, mas também que ela foi gerada de acordo com os planos e a vontade de uma pessoa dotada de inteligência e conhecimento supremos (onisciência) e do poder de criar e manter o mundo material funcionando de acordo com um plano (onipotência) sempre e em todos os lugares do universo (onipresença). Em outras palavras, aceitamos sem hesitar o fato da existência do “ser espiritual supremo, Deus, criador e governante do universo”.
A PERSONIFICAÇÃO
Os devotos vaisnavas sentem-se ofendidos quando seu maravilhoso Senhor é descrito como não tendo olhos, boca, cabelos, forma e, conseqüentemente, amor. Negar a Deus essas características pessoais distintas é o cúmulo da arrogância. Por acaso os seres humanos têm algo que Deus não possui? Isto não nos faria maior do que Ele – especialmente quando se trata de intercâmbios amorosos? Nós podemos amar, mas Deus não?
Dizer que Deus é ilimitado e, em seguida, afirmar que Ele não pode ter uma forma é contraditório. Se for ilimitado, Ele pode fazer o que quiser. E se o intercâmbio amoroso é a coisa mais sublime da criação, como a maioria admite, então Deus certamente aceitaria ser uma pessoa, pois o intercâmbio amoroso perde significado sem a personalidade, pois só pode existir entre pessoas.
Por fim, a filosofia vaisnava afirma que todas as concepções de Deus estão incluídas na forma pessoal de Sri Krishna. De acordo com os princípios do Vaisnavismo, o Brahman impessoal nada mais é do que um aspecto do Absoluto, que por sua própria natureza tem qualidades ilimitadas e é ilimitadamente perfeito. Os vaisnavas descartam como absurdo e sem sentido o conceito do Absoluto como meramente impessoal, fora do alcance de todos os pensamentos e palavras. Este Absoluto não pode existir, porque ele próprio se aniquilaria. Nossa própria linguagem desaprova isto: mesmo dizer que Brahman é indescritível ou indefinível equivale a dizer ou pensar algo sobre ele.
Sankaracarya, filósofo indiano do século XVIII, foi um dos primeiros a enfatizar o Absoluto impessoal. Embora aceitasse o Brahman indiferenciado como única forma existente, ele não conseguiu dar uma explicação satisfatória ao mundo manifesto, que implica em qualidades distintas (visesa) no Brahman. Em outras palavras, como pode um mundo tão variado com atributos tão diferentes ser originado de um Absoluto indiferenciado? Os filósofos impersonalistas dizem que todas as variedades do mundo material são falsas e apenas o Brahman Supremo, ou Espírito, é real. Os vaisnavas contra-argumentam que, como o mundo emana de Brahman e se Ele é real, como o mundo e suas variedades podem ser falsos? Por exemplo, se uma árvore está carregada de frutos, como alguém poderia afirmar sensatamente que a árvore é real, mas seus frutos não?
A LÓGICA DO PERSONALISMO
A noção de personalidade não é apenas compatível com a Divindade infinita, mas essencial à sua compreensão. Toda a audácia impersonalista deixa algumas perguntas muito básicas sem respostas. Vejamos isto: Eu sou uma pessoa. Se a fonte de onde me originei é impessoal, então de onde vim e o que sou afinal? Se minha fonte é impessoal, como eu, que sou uma pessoa, posso relacionar-me com ela? Além disto, mesmo que exista algum tipo de experiência mística impessoal, esta experiência sempre ocorre com uma pessoa. Você e eu – duas pessoas – mantemos um intercâmbio “impessoal” com Deus. Em outras palavras, mesmo que você denomine este intercâmbio de impessoal, é preciso considerá-lo um tipo de experiência pessoal, porque acontece com uma pessoa.
Quando tudo o mais falha, os filósofos impersonalistas geralmente se agarram a um argumento muito batido: O Absoluto pessoal e qualificado precisa ser limitado, eles dizem, porque atribuir certas qualidades a Ele é negar seus opostos. Contudo, os impersonalistas devem entender que não é a personificação ou a atribuição de uma personalidade ou qualidades ao infinito que o limita, mas sim estes argumentos que não podem ser sustentados ao seu limite mais pleno. OChandogya Upanisad (7.14.4) diz que Brahman não é apenas dotado de qualidades, como também expressa estas características de formas ilimitadas. Por exemplo, a forma de Krishna pode ser considerada limitada em suas dimensões, mas também é descrita como inconcebivelmente “todo-penetrante”. Ele tem inúmeras expansões e encarnações e Sua beleza é ilimitada. Sua sabedoria não tem limites e Ele experimenta bem-aventurança eterna. Em resumo, Sua forma não é como as nossas – é absolutamente espiritual. Incontáveis versos escriturais sustentam essa visão, demonstrando que Ele é, na verdade, ilimitado.
O Senhor Caitanya dizia que a visão impersonalista do Brahman sem qualidades origina-se principalmente do significado indireto das palavras em sânscrito. Ele afirmava que o significado indireto das palavras (laksana vrtti) justifica-se apenas quando o significado direto (mukhya vrtti) não fizer sentido. A ênfase exclusiva de Sankaracarya no Brahman sem qualidades anula o significado direto e verdadeiro das escrituras, que na maioria das vezes descreve Brahman como tendo qualidades.
Então, como os impersonalistas que aceitam os textos védicos podem argumentar que existe um Absoluto sem forma? Para ser sincero, devemos admitir que muitos textos descrevem Brahman como não tendo qualidades. Por exemplo, o Katha Upanisad (1.3.15) descreve Brahman como não tendo som, tato ou forma. Esta noção também está expressa no Brhad-aranyaka Upanisad(1.4.10), onde se diz que Brahman não tem olhos, ouvidos, fala, boca ou mente. Contudo, o que isto realmente quer dizer?
O celebrado filósofo Jiva Gosvami, que faz parte da linha do Senhor Caitanya, resolve parcialmente essa questão demonstrando que a palavra nirvisesa (“sem distinção ou qualidades) é usada freqüentemente pelas escrituras, por exemplo para negar todas as qualidades materiais (prakrta) de Brahman e não apenas para negar a existência dessas qualidades. Se o termo nirvisesa fosse usado para negar essas qualidades, não seria possível atribuir a Brahman as qualidades de nityatva (eternidade) e vibhutva (onipresença), que mesmo os seguidores de Sankaracarya aceitam como qualidades inegáveis do Absoluto. Jiva Gosvami também recorre ao Visnu Purana para provar que, embora Brahman não tenha quaisquer qualidades materiais ordinárias, Ele tem qualidades transcendentais infinitas.
Desta forma, Brahman, ou Deus, não pode ser descrito simplesmente como impessoal ou sem qualidades. Jiva Gosvami escreve que esse “Brahman” é como uma pessoa destituída de seus predicados, ou uma substância destituída de seus atributos. Como a forma completa (samyak) de um objeto inclui sua substância e seus atributos, o Brahman sem qualidades é apenas uma manifestação parcial (asamyak) do Absoluto. Jiva Gosvami insiste em que o Brahman pessoal inclui o Brahman impessoal como o brilho amorfo de Sua forma divina (anga-kanti). De acordo com as palavras de Prabhupada, o Brahman impessoal é simplesmente a refulgência de Krishna.
Com base nesses argumentos, fica implícita a noção de que Deus é inconcebível e, por fim, tanto pessoal e quanto impessoal. Seu aspecto impessoal depende da Sua forma pessoal, que é anterior ao primeiro. Os argumentos são bastante lógicos e, ainda assim, nossas mentes revoltam-se contra a idéia de um ser Absoluto pessoal e, ao mesmo tempo, impessoal. Preferimos escolher um ou outro, porque temos a tendência de pensar no Absoluto em termos humanos. Por esta razão, devo reiterar que a forma do Absoluto é diferente da nossa própria forma. Precisamos tomar cuidado para não limitar o infinito com nossos pensamentos e termos humanos – a falácia que os impersonalistas atribuem à doutrina de um Deus pessoal. Quando estivermos lidando com qualquer questão relativa ao infinito, precisamos usar as leis conhecidas com reserva e cautela, sem permitir que elas limitem a perfeição do infinito ou empobreçam nossa noção de divindade.
Henry L. Mansel, filósofo inglês do século XIX e professor de Moral e Filosofia Metafísica em Oxford, expressou a mesma idéia da seguinte forma: “Portanto, nosso dever é pensar em Deus como pessoal, assim como é nosso dever acreditar que Ele é infinito. É verdade que não podemos reconciliar essas duas representações entre si, pois nossa concepção de personalidade inclui atributos aparentemente contraditórios com a noção de infinito. Contudo, isto não quer dizer que essa contradição existe em qualquer outro lugar, a não ser nossas próprias mentes; isso não quer dizer que isto implica em qualquer impossibilidade na natureza absoluta de Deus. Neste caso, assim como foi salientado antes, a contradição aparente é a conseqüência necessária da tentativa por parte do pensador humano de transcender os limites da sua própria consciência. Isto prova que existem limites ao poder de pensamento do homem, mais nada além disto”.
CONCLUSÃO
Descrever o absoluto simplesmente como nirvisesa, ou sem qualidades e atributos distintos, é torná-Lo impessoal “amputando” Seus membros divinos. Quando reconhecemos a natureza absoluta, completa e perfeita da Pessoa Divina, conseguimos nos afastar da filosofia do impersonalismo. É possível reconciliar as afirmações conflitantes dos Vedas e Puranas quando entendermos o Absoluto como pessoal e impessoal ou, de outra forma, como possuidor de atributos e formas infinitos, incluindo-se uma dimensão impessoal. Contudo, de acordo com o sentido geral e básico das escrituras, o Absoluto é essencialmente pessoal, porque apenas num Absoluto pessoal detentor de potências infinitas e inconcebíveis, podem existir as formas infinitas de Deus, inclusive Brahman.
Eu escreverei o livro solicitado sobre as inúmeras edições do Gita? Provavelmente não. OBhagavad-gita Como Ele É de Srila Prabhupada é bastante claro quanto ao que o livro ensina e inclui o melhor de todas as versões. Eu as estudei exaustivamente. Em termos de composição, clareza, erudição e acessibilidade, nenhum outro Gita chega perto. Por esta razão, a única coisa que me resta a fazer é devolver todos esses livros àquele editor. Contudo, se ele quiser que eu escreva um livro contrapondo o personalismo e impersonalismo...
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terça-feira, 22 de setembro de 2015
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ASHRAM VRAJABHUMI
Atma – O “eu”. Pode referir-se ao corpo, à mente ou à alma.
Acharya – Mestre espiritual que ensina através do exemplo.
Arati – Cerimônia de adoração para o prazer de Sri Krishna.
Ashrama – (1) Domicílio para aquele que se ocupa estritamente na execução da vida espiritual, (2) designação para as quatro divisões de desenvolvimento do ciclo da vida humana.
Ashtanga-yoga – O caminho óctuplo da yoga.
Asura – O oposto de uma pessoa divina (sura). Uma pessoa demoníaca.
Avatara– Alguém que descende do mundo espiritual. Uma encarnação do Senhor.
Bhagavad-gita – A canção de Deus (bhagavan - Deus; gita - canção).
Bhaktivedanta – A meta (antah) de todo o conhecimento (veda) é o serviço devocional à Krishna (bhakti) ou “a conclusão dos vedas é bhakti”.
Bhajan – Adoração a Krishna por meio de uma canção, normalmente realizada sentado.
Bhakta– Um devoto.
Bhaktin – Uma devota.
Bhoga – Alimento ou comida preparada, antes de oferecê-la para o prazer de Krishna.
Brahmachari – Estudante celibatário ou monge (usa roupa cor açafrão).
Brahman – A irradiação espiritual da Suprema Personalidade de Deus, Krishna.
Brahmana – Um professor sacerdotal da vida espriritual.
Brahma-muhurta – Período auspicioso de aproximadamente 1 hora e meia antes do amanhecer, que é muito favorável para as práticas espirituais.
Charanamrita – O líquido nectáreo com o qual se banha as Deidades.
Dandavat – Reverências prostradas. Cair como uma vara (danda) no chão.
Darshan – (literalmente: “ver”). Quando o devoto está na frente do guru ou das Deidades e é visto por eles e abençoado com compreensão e avanço espiritual.
Dashavatara – As dez encarnações de passatempos do Senhor Krishna.
Deva – Semideus ou pessoa divina (literal “div”- brilhar, por isso “deva” , “iluminado”).
Dharma – Religião. O que faz a índole de uma coisa ou de uma pessoa. Sanatana-dharma se refere ao dharma eterno da entidade viva, ou seja, o eterno servo de Deus.
Dhoti – A roupa inferior do corpo de um devoto.
Diksha – “Iniciação”. A cerimônia formal da aceitação de um mestre espriritual como amigo e mestre vitalício. Nesta ocasião promete-se seguir até o fim da vida os 4 princípios regulativos e cantar pelo menos 16 voltas.
Ekadashi – Um dia especial para incrementar a lembrança em Krishna, e que acontece duas vezes ao mês (11 dias após a lua nova e 11 dias após a lua cheia). Neste dia jejuamos de todos os grãos e leguminosas.
Gayatri-mantra – O mantra que o devoto medita mentalmente após sua segunda iniciação.
Ghee – Manteiga purificada ou clarificada.
Gopi – A transcendental vaqueirinha que dá um exemplo máximo de devoção à Krishna.
Gopa – Amigo vaqueiro transcendental de Krishna.
Grihastha – Devoto casado (usa roupa branca).
Gunas – Os 3 modos do mundo material: sattva – bondade; rajas – paixão e tamas - ignorância.
Guru – Um mestre espiritual autêntico (literalmente guru significa “pesado”, carregado com conhecimento espiritual.
Guru-kula – A “casa do guru” ou uma esola.
Hari nama – Canto congregacional dos santos nomes num lugar público em sankirtana em favor de todos os participantes.
Ista-goshthi – (Literalmente “falar sobre Krishna”) Uma discussão entre devotos cuja meta é ajudar-se mutuamente no caminho da compreensão espiritual.
Jagad-guru – Guru de todo o mundo. Usado somente para Srila Prabhupada.
Japa – Recitação constante dos santos nomes do Senhor.
Jaya – “Todas as glórias!”
Jñana – Conhecimento.
Kala – Tempo eterno.
Kali – Deusa da energia material.
Kali-yuga – A era de desavenças.
Karma – (1) Atividade material baseada na regulamentação das escrituras. (2) Atividade para manutenção do corpo material. (3) Toda atividade material que provoca uma reação, e (4) reação material baseada em atividades fruitivas.
Karmi – Pessoa ocupada no processo acima na atividade fruitiva.
Karatalas – Pequenos címbalos de metal de sino (literalmente “kara” - mão, “tal” - sino).
Kirtana– Cantar o santo nome do Senhor.
Kurta – Camisa usada por devotos.
Lakshmi – A deusa da fortuna; ou dinheiro quando usado para Krishna.
Lila – Passatempos do Senhor e dos Seus devotos puros.
Mahaprabhu – Um nome de Sri Chaitanya, o mestre (prabhu) supremo (maha - grande). Maha-prasadam– Prasadam oferecida diretamente às Deidades no altar.
Mangala – Auspicioso.
Mantra– Um hino ou som transcendental, que liberta a mente (“manah”) de (“trayate”) encobrimento material.
Maha-mantra – O mantra supremo, o mantra Hare Krishna.
Maya – A energia ilusória de Krishna, que leva as entidades vivas a esquecer o Senhor Supremo.
Mayapur – O lar transcendental (“dhama”), onde Sri Chaitanya apareceu e permanece eternamente.
Mayavadi – Impersonalistas ou nihilistas que crêm que Deus não tem forma e personalidade.
Mridanga – Tambor de dois lados com som muito doce e usado em kirtanas.
Mukti – Liberação. Narayana – Um nome de Krishna na sua forma de quatro braços a qual preside o mundo espiritual.
Omkara – A sílaba sagrada “om” que representa Krishna e é recitado pelos transcendentalistas para atingir o Supremo ao executar sacrifícios, beneficiências e penitências.
Pandavas – Os cinco filhos do rei Pandu: Yudhishthira, Bhima, Arjuna, Nakula e Sahadeva.
Pañcatattva – As cinco verdades (Sri Chaitanya, Sri Nityananda, Sri Advaita, Sri Gadadhara e Srivasa)
Param Brahman – O Brahman Supremo, Krishna, a Suprema Personalidade de Deus.
Paramatma – A Superalma (param - o Supremo, atma - alma) o aspecto localizado do Senhor no coração de todos os seres vivos.
Parampara – Sucessão discipular, pela qual se transmite conhecimento espiritual.
Prabhu– “Mestre”. Um devoto representa o mestre Supremo, Mahaprabhu e por isso responde pelo nome de prabhu, apesar dele se considerar o humilde servo dos outros. Os devotos referem-se entre si respeitosamente como “prabhus” e estão sempre prontos em trocar gentilizas entre si.
Prabhupada – (1) O mestre (prabhu), a cujos pés (pada) refugiam-se todos os outros mestres. (2) O mestre espiritual que assume a posição (pada) de representante do Senhor Supremo, e (3) Prabhu também significa “mestre dos sentidos” tal como svami.
Prajalpa – Conversa fútil e mundana, inútil para todos.
Prasadam – “Misericórdia”, ou um conceito usado para comida ou qualquer objeto, oferecido primeiramente ao Senhor.
Prema – Amor verdadeiro por Deus.
Puja – Uma cerimônia para adoração do guru ou das Deidades, o executante chama-se pujari.
Radharani – Radharani é a potência interna de prazer de Krishna. Ela é a energia pessoal de Krishna e portanto não difere dEle. Seu nome deriva da palavra aradhana, “prestar adoração” - Ela é a melhor adoradora e devota de Krishna.
Rama – (1) O nome da Verdade Absoluta como fonte de prazer espiritual. (2) Encarnação do Senhor como um rei perfeito (Sri Ramacandra) e (3) Uma abreviação de “Balarama , um dos nomes do Senhor.
Rasa – Sabor, relação entre o Senhor Supremo e as entidades vivas.
Sadbuja- a forma de seis braços do Senhor Chaitanya.
Sadhu – Santo, devoto.
Samadhi – Absorção em consciência de Krishna.
Sankirtana – A glorificação congregacional do Senhor pelo canto, dança ou outro tipo, difundindo as górias do Senhor.
Sannyasi – Um mestre na ordem de vida renunciada, chamado reispeitosamente de “Maharaja”.
Sari – A roupa das devotas.
Shastra – Escritura revelada.
Shikha – Um tradicional tufo de cabelo atrás da cabeça, que diferencia um vaishnava (adepto do personaliamo) de um adepto do impersonalismo (como por exemplo as cabeças raspadas dos monges budistas).
Shloka – Uma unidade de verso sânscrito.
Srimad-Bhagavatam – O livro que descreve as belas histórias da Suprema Personalidade de Deus.
Tapasya – Aceitar por vontade própria condições que talvez não sejam muito confortáveis para o corpo, mas favorecem a vida espiritual.
Tilaka – Uma argila especial de rios sagrados (como Yamuna e Ganges), que marca o corpo de um devoto como um templo de Deus.
Tridanda – A vara (danda) usada por um sannyasi, feita de três varas de bambú amarradas, caracterizando que o corpo, a mente e as palavras são dedicadas exclusivamente ao serviço do Senhor. A pequena ponta superior curvada da danda mostra que sua alma também é rendida à Sri Krishna.
Tridandi Sannyasi – um devoto que tomou a iniciação sannyasa dos vaishnavas.
Vasudeva – pai de Krishna.
Vasudeva – Sri Krishna, o filho de Vasudeva.
Vaishnava – Devoto de Vishnu (Deus).
Vedas – Escrituras que se originam de Deus (literalmente “veda” significa conhecimento).
Vijñana– A ciência do serviço devocional pela qual a gente se reconhece como eterno servo de Krishna (conhecimento realizado).
Vishnu – Um nome de Krishna como mantenedor dos mundos materiais.
Vrindavana – O local dos passatempos transcendentais de Sri Krishna, manifestados quando Ele estava presente na terra há cerca de 5.000 anos. Literalmente “floresta” (vana) de arbustres de Tulasi (vrinda). Vyasasana – O assento (asana) de Vyasa ou do seu represenante.
Vyasadeva – O maior filósofo dos tempos antigos, que como encarnação autorizada do Senhor compilou as escrituras védicas.
Yajña –Sacrifício.
Yoga –União com o Senhor.
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OUTRO NA FACE DA TERRA - ALGO ENTRE A CULTURA E A VIDA
NA FALTA DO QUE FAZER, LEIA-ME
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
PEQUENO DICIONÁRIO SÂNSCRITO - PORTUGUÊS
PEQUENO DICIONÁRIO SÂNSCRITO-PORTUGUÊS
INTRODUÇÃO
“Esse ensinamento interior dos richis,(era) transmitido somente a alguns eleitos, os seres realizados - os iniciados. Para os outros, o profanum vulgus , uma religião e um ritual populares eram erigidos, mas construído em torno das verdades centrais,com uma riqueza de imagens e de símbolos; por conseguinte, para aqueles que eram iniciados, a significação interior era evidente, enquanto que para os outros o quadro exterior bastava na sua opulência e na sua grandeza. Podemos, de passagem, notar que mesmo a adoração exterior era feita para ser eficaz, porque no projeto desses místicos as palavras e as fórmulas de adoração, os Mantras, tinham um poder intrínseco tanto para fins internos quanto para fins externos.
“Assim articulavam seus pensamentos, suas expressões, os próprios detalhes de sua adoração num sistema de paralelismo. Eles eram ajudados nisso pelo estado particular da língua. Nessa época, as palavras era ainda vocábulos vivos de sentimentos e respostas nervosas aos fenômenos, objetivos e subjetivos. Cada raiz tinha múltiplos significados e as palavras derivadas carregavam os múltiplos sentidos das suas raízes. Assim, a palavra vrika significava o lobo, não porque ela havia sido assim nomeada, arbitrariamente, pelos especialistas, mas ela derivava da raiz vric ,dilacerar, e o lobo na qualidade de ‘dilacerador’vem a ser evocado pela palavra vrika . Daí derivando essa palavra também como significação para tudo que dilacerasse ou dividisse. Da mesma forma, a palavra go , vaca, também significava um raio de luz. Os rishis fizeram um uso capital dessa dupla ou mesma múltipla significação das palavras, tão natural à língua sânscrita dessa época, e foram bem-sucedidos em produzir uma hinologia que tinha um conteúdo secreto para o iniciado e um outro, que era encoberto, para o homem comum.”
Madhav P. Pandit (4)
DICIONÁRIO SÂNSCRITO
Abhijit - uma das mansões lunares (3)
Abhimanyu - filho de Arjuna e Subhadrâ, irmã de Krishna. (1)
Abhiniveza - nome técnico para expressar a debilidade mental que provoca medo à morte. É um dos cinco “sofrimentos” dos yoguis. (3)
Abhyasa - prática de Yoga, aplicação perseverante. (7)
Acancalatã - quietude. (7)
Achyuta - imortal. (1)
Adhara - Adhar. O ser humano como vaso, veículo, como unidade específica reunindo mente, vida e corpo e constituindo um receptáculo para a consciência e forças espirituais. (7)
Adharma - injustiça, impiedade. (1)
Adhibhûta - ser supremo. (1)
Adhidaiva - divindade suprema. (1)
Adhikara - qualificações que devem ser obtidas antes que a pessoa seja considerada apta a receber o conhecimento sagrado.(5)
Adhiyajna - sacrifício supremo. (1)
Adhyâtmâ - espírito supremo. (1)
Adi shakti - Consciência/ energia primordial. (5)
Aditi - a Consciência infinita. Na qualidade de deidade védica, é a Mãe dos Deuses e dos mundos. (4)
Aditya - o sol. (1)
Adityas - filhos de Aditi, mãe dos deuses. As doze personificações do sol em cada signo do zodíaco, que presidem os doze meses do ano. Seu chefe é Vishnu, que preside o mês em que começa a primavera. (1)
Advaita - não-dualidade. Em geral denomina-se incorretamente “monismo”. (2)
Advaïta vedanta - escola monista de Vedanta representada por Shankara;Advaita Vedanta enfatiza a identidade em essência do Divino e a alma individual considerando todo o resto, inclusive a individualidade, como Maya, ilusão, não-real.(7)
Âgama - um dos três meios de conhecimento. O conhecimento que nos vem da experiência e das investigações de outros, que tomamos por autoridade, se diz proveniente do Âgama.Por esta mesma razão os Vedas são chamados Âgama.(3)
Agamya Karma - ações boas e más da vida presente, considerando-se que dão frutos em nascimentos futuros. (2)
Agni - fogo ou deus do fogo. (1) Fogo. nome do éter luminífero, chamado também Tejas Tattwa. Sua cor é o vermelho.Da combinação com outros Tattwas resultam outras cores. (3) O fogo, a Chama da aspiração humana que purifica e transforma; é o físico. É também a Vontade e a Força divinas em nós. (4)
Aham - Eu. Eu corporificado. Alma. (2)
Aham Sphurana - a batida da bem-aventurança-Eu no coração. (2)
Aham Svarupa - a própria natureza verdadeira. (2)
Ahamkara - ou Ahankâra. O ego-eu. (2)
Ahankâra - egoísmo ou egotismo (3) ou consciência do ser pessoal. O princípio, graças ao qual adquirimos o sentimento da própria personalidade, e a ilusória noção de que o não- Eu (corpo) é o Eu (espírito) a atribuição de todas as ações ao Eu que é inativo e imutável. (1) Ilusão de se considerar um ser individual.(5)
Âhavanîya - um dos três fogos que se mantinham em uma antiga casa hindu. (3)
Ahimsa - não-violência. Nunca prejudicar as outras pessoas é a regra número um da prática yoga. (5)
Airâvata - rei dos elefantes, cavalgadura do deus Indra. (1)
Ajñacackra - Chackra frontal. Situado entre as sobrancelhas; centro da vontade, mente interior, visão oculta, pensamento dinâmico. (7)
Ajnana - ignorância. Conhecimento da diversidade. (2)
Akasha - espaço, éter. (1)
Akâza - nome do primeiro Tattwa, o éter sonorífero. Este é um Tattwa muito importante. Todos os demais procedem dele, e vivem e obram nele.Todas as formas e todas as idéias do universo vivem nele. Não há ser vivo no mundo que não tenha sido precedido pelo Âkaza ou seguido por ele. É aquele estado do qual podemos esperar que saia imediatamente toda outra substância e todo outro Tattwa, ou falando mais estritamente, é o estado em que toda coisa existe, porém sem que se veja. (3)
Akka - Irmã mais velha.(5)
Akshara Brahman - O Imóvel ou Imutável Brahman, o Brahman passivo. (4)
Alambucha - um tubo ou conduto do corpo humano que se diz que se abre na boca; donde, o canal alimentário. (3)
Alammukha - Alambucha. (3)
Ambarîcha - um dos cinco infernos. As qualidades do Apas Tattwa se encontram alí em doloroso excesso. (3)
Amrita - néctar dos deuses (3) ambrosia ou alimento da imortalidade. (1)
Anahata - ou hrdpadma.Chackra cardíaco. Situado na região do coração; centro do vital superior e das emoções; atrás dele há o psíquico ou alma. (7)
Ananda -bem-aventurança. (2) Estado de felicidade em que a alma se funde no Espírito.Significa também o estado espiritual da atmosfera táttwica.(3) Felicidade divina ou espiritual. A Felicidade ou Beatitude do Espírito é a fonte secreta e o suporte secreto de toda existência.(4) Alegria. (5) Perfeito deleite. (7)
Ânandamaya Koza - o princípio ou envoltura espiritual, a mônada espiritual.(3)
Ananta - rei dos nagas. Serpente de mil cabeças, sobre cujo corpo descansa Vishnu. Ao fim de cada kalpa, vomita um fogo devorador que destrói toda a criação. É símbolo da eternidade. (1)
Anantavijaya - eterna vitória. (1)
Anarâdhâ - a décima sétima mansão lunar. (3)
Anartha - mau, indigno. (2)
Andhastâmisra - profundidade tenebrosa ou cega. O inferno no qual as qualidades do Âkaza Tattwa se encontram em doloroso excesso. (3)
Annamaya purusha - é o ser físico consciente e a consciência física no homem, a alma materializada. (4)
Antahkarana - instrumentos de percepção interior. (2)
Antahkarna - as faculdades internas buddhi, ahankâra e manas, consideradas em conjunto constituem o “orgão interno”, ou alma, cuja atividade se estende ao passado, presente e futuro. (1)
Antarâtma - alma. (1) Também, o ser ou o eu interior. (4) Si interior, o ser psíquico no homem. (7)
Antarmukha drishti - visão interior.(2)
Anumâna - inferência. (3)
Anubhava - experiência.(7)
Apâna - um dos dez ares vitais. (2) Manifestação do princípio vital que expele do organismo as coisas de que já não tem necessidade, tais como os excrementos, a urina etc. (3)
Apantartamah - Richi védico do qual se diz que encarnou com o nome de Vyâsa Krichna Dvaipâyana, autor do Mahâbhârata e outras obras. (3)
Aparaprakriti - a natureza inferior da divindade. (1) A natureza mais baixa ou inferior; a natureza perecível externa e aparente que manifesta todas as mentes, vidas e corpos dos seres neste mundo. (7)
Âpas - nome de um dos cinco Tattwas, o éter gustatífero. (3)
Aprana - além da vida manifesta. (2)
Arati - ritual no qual uma divindade ou um guru é honrado com mantras e tremular de luzes. (5)
Ârdrâ - um dos asterismos lunares. (3)
Arjuna - terceiro dos príncipes pândavas. Filho de Pându e Prithâ, ou Kuntî. Na verdade Arjuna foi misticamente engendrado pelo deus Indra. (1) Grande guerreiro do Mahabharata; amigo de Sri Krishna, ele tornou-se seu discípulo no campo de batalha. Sri Krishna lhe deu então o ensinamento que é o tema da Gîta.(4)
Arya - ou Aryan.Nobre. Nome de uma raça que invadiu a Índia no período védico. (1) Na língua védica e naquela de Sri Aurobindo, é o homem nobre: aquele que encontra o verbo sagrado da iluminação, aspira a se soltar na vastidão da verdadeira existência, guerreiro da luz e viajante na direção da verdade. (Notemos ser significativo que a propaganda nazista tenha escolhido esse símbolo elevado para dar alento à sua mentira). (4)
Aryaman - chefe dos pitris. (1)
Asana - postura yóguica. (2) Posição, lugar. (7)
Asamprajñâta - o estado superior do êxtasis mental, no qual a mente se encontra perfeitamente absorvida na alma. O estado inferior é designado com o nome de Samprajñâta. (3)
Asat - não-ser. A natureza objetiva considerada ilusória. (1)O alento negativo ou fase negativa da matéria. (3)
Aschârya - mestre, perceptor. (1)
Ashtanga-Yoga - Yoga que consiste nas oito etapas de disciplina. (2)
Ashwattha - a Árvore: Ficus religiosa, a figueira sagrada simbolizando a manifestação cósmica. É a árvore do mundo. (4)
Ashyuta - firme, forte, imutável, eterno, imortal. Um dos títulos de Vishnu e de Krishna. (1)
Asita - um dos richis. (1)
Asmitâ - (I) um sinônimo de Ahankâra. (II) Parte ou partícula constitutiva do Eu.
(III) A noção de que o eu não é uma coisa separada das percepções e dos conceitos. (3)
Asuras - demônios, inimigos dos suras (deuses). (1) Ser hostil no plano vital mentalizado, simbolizando escuridão e divisão. Na mitologia hindu, demônio ou Titã em oposição ao poder da Luz. As características principais do asura são a força egoística-ignorante e a luta contra a lei superior. (7)
Atma - vide Atmã. (2)
Atma Dyana - ou Atmanusandhana. Contemplação no Eu. (2)
Atma Vichara - indagação dentro do Eu. (2)
Atmã - o Eu supremo, espírito. Princípio da vida e sensação .Significa também: natureza, essência, caráter, vida, coração, mente, inteligência, pensamento etc. (1) (2) O Eu ou o Espírito que está acima e não é afetado pelas impurezas da vida, pelo desejo, pelo ego e pela ignorância. Realiza-se como o Eu do indivíduo (jîvatman), como o Eu do cosmos,ou como o Ser divino supremo (Paramâtmã). (4)
Avadhuta - Santo cujo centro de consciência está estabelecido além da mente. Freqüentemente, percebido pelas outras pessoas como louco ou amoral. (5)
Avatar - equivale a encarnação, especialmente de um deus que desce à Terra assumindo uma forma visível. (1) Encarnação divina. A Consciência divina alojando-se na manifestação terrestre, encarna num corpo humano para fazer avançar a grande Obra, a evolução terrestre. (4) Uma encarnação da divindade. (5)
Avidya - ignorância. (2) Falso conhecimento. (3)
Avyakta - imanifesto, invisível. (1)
Avyaya - imutável, imperecível. (1)
Ashwattha - figueira sagrada. (1)
Ashwatthâma - filho de Drôna, um dos comandantes do exército kurava. (1)
Ashvins - gêmeos filhos do Sol, chamados Nâsatya e Dasra. (1)
Âzlechâ - uma mansão lunar. (3)
Azvinî - a primeira mansão lunar. (3)
Ayruveda - antigo sistema de medicina natural da Índia. (5)
Bajri - pão duro sem levedura.(6)
Bedi - banco de terra ou de concreto que circunda uma árvore sagrada. (5)
Bhagavad-Gîtâ - canto do senhor.(1)Literalmente,O Canto do Bem-Aventurado. É o episódio do Mahabharata que expõe a doutrina da ação na submissão perfeita ao Divino. É um dos ápices da literatura espiritual da Índia.(4) Literalmente, “a canção de Deus”. Consiste em uma parte especialmente sagrada do épico indiano Mahabharata, na qual Krishna encoraja o príncipe guerreiro Arjuna a entrar na batalha contra um tirano. No decorrer da conversa, Khrisna também revela a natureza da realidade ! (5)
Bhagavan - nome comumente empregado para designar a Deus. Título dado a alguém reconhecido por haver realizado sua identidade com o Eu. (2)
Bhahirmukha Drishti - consciência voltada para o exterior. (2)
Bhairavi - Yogini tântrica. (5)
Bhajan - canção devocional.(5)
Bhakta - devoto. (2)
Bhakti - adoração, devoção, amor divino. (1) Devoção ao divino (5)
Bhakti-yoga - caminho da devoção. (1)
Bhang - haxixe. (5)
Bharanî - a segunda mansão lunar. (3)
Bharata - alma brilhante. Forma pelo qual Sri Krishna se dirige a Arjuna no Bhagavad-Gîtâ.(2) Suposto primeiro rei da Índia. (1)
Bhârata - descendente de Bharata. (1)
Bhavana - meditação continuada. Firme concentração da mente. (2)
Bhâvanâ - contemplação. Através da contemplação e concentração espiritual o homem recebe a luz do espírito, ou seja, do seu Eu interno. (1)
Bhaya - perigo, temor, desgraça. (1)
Bhima - segundo dos príncipes pândavas, engendrado misiticamente por Vâyu, deus do ar. Comandante do exército pândava. (1)
Bhîsma - cunhado de Vishitravîrya, chefe do exército kurava. (1)
Bhrigu - chefe dos grandes richis. (1)
Bhumeshvari - Deusa da terra. (5)
Bhumi - a terra. (5)
Bhûtas - espíritos elementares. Segundo a fantasia popular são larvas, vampiros, duendes, fantasmas ou espíritos maléficos que freqüentam cemitérios, animam os corpos dos mortos e devoram seres humanos. (1)
Bîshma - irmão de Vichitravîrya, avô dos príncipes kurus e pândavas. No décimo dia de luta foi morto por Arjuna. (1)
Brahma - ( com a final breve ) conhecido também como Parabrahman, o Uno absoluto, do qual emana o universo. (3) O ser supremo, o absoluto, o espírito universal e eterno; o impessoal, supremo e inconcebível príncipio do universo. (1) Senhor da criação. Deus como criador.(2) O Deus que criou este universo. (Na cosmologia hindu, também existem muitos outros universos.) (5)
Brahmâ - ( com a final longo ) ou Brahman. O universo autoconsciente, o sexto princípio do universo. (3) o absoluto. (2) Divindade material e perecível, personificação do poder criador de Brahma.(1) A Realidade suprema que é una, indivisível e infinita. Nada existe realmente fora dele. (4) A realidade definitiva, caracterizada por ser, consciência e bem-aventurança. (5)
Brahmacharin - literalmente, “aquele que vê a Deus”. Título honorífico de um grupo selecionado de sábios védicos especialmente reverenciados.(5)
Brahmadanda - a coluna vertebral. (3)
Brahmanas - textos dos Vedas consagrados às regras que governam o emprego dos Mantras e dos sacrifícios com explicações detalhadas sobre a origem e significado desses Mantras; eles contém igualmente muitas das antigas lendas. (4)
Brahmânda - literalmente, o ovo de Brahmâ. O universo. (3)
Brâmane - ou Brâhmane.Indivíduo da casta sacerdotal, a primeira das quatro castas da Índia. Comentários ou interpretações de certas partes dos Vedas. (1) Membro da primeira, pela ordem, das quatro castas, é o homem do saber, do pensamento e do conhecimento. A idéia simbólica do brâhmane é a do Divino na qualidade de consciência no homem. (4)
Brahmanirvana - extinção, aniquilamento, absorção em Brahma. (1)
Brahmarandhra - o buraco da cabeça pelo qual sai a alma do corpo do yogui. O canal espinhal termina nesse buraco. (3)
Brahmashârya - voto de castidade. (1)
Brahma-sûtras - aforismos relativos a Brahma. (1)
Brahmavidyâ - ciência divina ou teosofia. (3)
Brihaspati - sacerdote de Indra, preceptor dos deuses. O planeta Júpiter. (1) Na qualidade de deidade védica, é o Senhor do Verbo Criador. (4)
Brihat-sâman - o grande hino. Faz parte do Sâma-Veda. (1)
Buddhi - inteligência. (3) Intelecto. Um dos quatro aspectos do orgão interno.(2) Razão, juízo, entendimento, conhecimento. O poder pensante em si mesmo, independente das impressões recebidas pelos sentidos; a faculdade de julgar, discernir e decidir.(1)
Buddhi-yoga - caminho do conhecimento. Yoga da sabedoria. Yoga do discernimento ou união com buddhi.(1)
Ch - símbolo de um dos vasos que saem do coração. (3)
Chh - símbolo de outro dos vasos que saem do coração. (3)
Chaitra - um mês lunar do calendário hindu que corresponde geralmente a fevereiro-março (2)
Chaîtya purusha - a pessoa física, o ser de pura consciência. (4)
Chakchus - olho. A modificação ocular do Prâna. (3)
Chakkis - pilão, moenda. (6)
Chakra - Roda. Centro yóguico de concentração. (2) Centros de força. Também disco, arma de arremesso. (1) Círculo. (3) Vórtice de consciência/energia dentro do corpo. (5)
Chandra - a Lua. O alento esquerdo. (3)
Chandraloka - o mundo ou esfera lunar. (3)
Chandrayana - jejum expiatório que dura um mês inteiro.Se inicia com a lua cheia, diminuindo-se o alimento um punhado por dia durante a quinzena de obscuridade e aumentando de igual modo durante a quinzena luminosa. (2)
Chapatis - tortas.(6)
Chara - móvel, animado. (1)
Chaturyuga - os quatro Yugas: Satya, Tretâ, Dvâpara e Kali-Yuga reunidos. Um período de 12.000 anos divinos. (3)
Chavadi - casa comunal de um povoado. (10)
Chekitâna - rei dos pândavas. (1)
Chela - discípulo, neófito. (1)
Cheta - mente, pensamento, ânimo, coração, alma. (1)
Chetâna - mente, entendimento, inteligência, consciência. (1)
Chhândogya - nome de um dos Upanichads, um tipo de tratado sobre a filosofia esotérica da Índia. (3)
Chit - inteligência ou Consciência Absoluta. (2) A pura consciência dinâmica como em Sat-Chit-Ananda; a consciência essencial do espírito. (4)
Chitrâ - um dos asterismos lunares. (3)
Chitraratha - chefe dos gandharvas, ou músicos celestes. (1)
Chitta - A modalidade mental voltada para os objetos. Aquele aspecto da mente em que se armazenam as emoções. (2) Mente, inteligência, pensamento. Vide Antahkarana. (1)
Dahara Vidya - contemplação da deidade na cavidade do coração. (2)
Daityas - gigantes descendentes de Diti. Lutaram com os deuses pela soberania dos céus; vencidos, refugiaram-se no inferno. (1)
Daiva - pertencente aos deuses (Devas). Um dia daiva (ou divino) equivale a um ano humano. Um ano daiva é igual a 365 dias daivas. (3)
Dal - salsa vegetal.(6)
Daminî - nome de um dos vasos do corpo humano, provavelmente aquele que, com todas suas ramificações, vai até a mama da mulher (?). Não foi encontrada ainda em nenhuma parte sua descrição. (3)
Dânavas - gigantes ou demônios descendentes de Dânu. (1)
Darshan - literalmente “Visão”. Ver um santo ou uma divindade. (5)
Deva - ser celestial ou Deus. (2) Literalmente, “ser brilhante”. Um Deus.(5)
Devachan - termo tibetano que usamos para designar o estado de bem-aventurança de que se goza depois da morte, na esfera lunar. (3)
Devadatta - dádiva dos deuses. Trompa ofertada a Arjuna por Varuna, deus das águas, a pedido de Agni, deus do fogo. (1) Uma das dez modificações do princípio vital. (3)
Devala - um dos filhos de Vizvamitra. Por sua grande sabedoria chegou a ser um dos sete richis. (1)
Devata - Deidade. (2)
Devi - A Mãe Divina ou uma Deusa. (2)
Dervarchis - richis divinos. Semideuses que habitam o céu de Indra. (1)
Dhanañjaya - dominador ou aquele que despreza riquezas.Sobrenome de Arjuna, terceiro dos príncipes pândavas. (1) Uma das dez modificações do princípio vital. (3)
Dhanichthâ - Uma mansão lunar. (3)
Dhâranâ - concentração da mente. (3)
Dharma - lei,religião, justiça, dever, piedade, virtude, prática. Deus da justiça.(1)
Ações virtuosas.Vida harmoniosa.Dever natural do homem.Também qualidades inerentes. (2) Literalmente, isto que se tem e isto que as coisas em conjunto têm. É a Lei, a lei do ser, o padrão da Verdade, a regra ou a lei da ação. É igualmente a concepção hindu das regras e condutas religiosas, sociais e morais, a conduta justa da vida individual e social. (4) Religião ou ação correta. (5)
Dharmakshetra - campo da lei ou terra santa.(1)
Dhrishtadyumna - filho de Drupada, um dos chefes do exército pândava. (1)
Dhrishtakêtu - rei de Chedi, aliado dos pândavas. (1)
Dhristarâshtra - rei de Hastinâpura. Cego de nascença, teve que renunciar ao trono em favor de Pându, seu irmão menor. Teve cem filhos com Gândharî. O mais velho era Duryôdhana. (1)
Dhyana - contemplação. O sétimo degrau da escada da yoga óctupla. (2) Meditação. (5)
Diti - o ser dividido, a consciência separada, o Finito. Na qualidade de deidade védica, é a mãe dos Titãs. (4)
Draupadî - nome da família da filha do rei Drupada, era esposa comum dos cinco príncipes pândavas. Teve um filho de cada um deles. (1)
Dreshkana - a terceira parte de um signo do Zodíaco. (3)
Drôna - este sábio bramane instruiu os príncipes kurus e pândavas na arte da guerra. (1)
Drupada - rei dos panchâlas, um dos chefes do exército kurava. (1)
Drik - sujeito.(2)
Drisya - objeto. (2)
Duhkkha - dor [O DU (S) KHA]. (3)
Durga - a Mãe Divina como deusa guerreira, protegendo os seus devotos e também matando tudo o que não é divino no interior deles.(5)
Duryôdhana - príncipe que é a personificação da inveja e da injustiça. Primogênito dos príncipes kurus, filho de Dhritarâshtra. Dominado pela inveja e pela ambição, suas provocações foram a causa da guerra entre kurus e pândavas. (1)
Dvâdazânza - a duodécima parte de um signo do Zodíaco. (3)
Dvandvas - pares contrários. É a suscetibilidade ao prazer e à dor, a luta das paixões, a ilusão nascida das simpatias e antipatias. (1)
Dvecha - ódio, aversão. Manifestação da mente que repele as coisas desagradáveis. (3)
Dvija - duas vezes nascido.Título dado aos brâmanes e a indivíduos pertencentes a outras castas superiores. (1)
Dyandyas - pares contrários. É a suscetibilidade à dor e ao prazer, a luta de paixões, a ilusão nascida das simpatias e antipatias, representada por um par composto de duas coisas em oposição mútua (frio e calor, afeto e aversão, prazer e dor etc.) produzidas por impressões sensíveis. (1)
Ekarchi - (Eka-richi) o único ou principal Richi. (3)
Faquir - Ou Fakir. Do ponto de vista bramânico, o vocábulo faquir é antitradicional, porque é de origem árabe e designa uma classe social que surgiu do desmembramento do antigo império de Bharat. Há mais ou menos 50 séculos, quando apareceu Krishna o pastor, a base das instituições socias da Índia sofreram os primeiros abalos. Os mongóis, os árabes e os ingleses contribuiram durante dez séculos para seu desmoronamento; todas as castas, as hierarquias e as profissões sofreram uma mistura completa, de tal maneira, que a Igreja secreta do Bramanismo, a inacessível Agarttha, é a única que conserva o ponto-de-vista da sociedade primitiva. Portanto, o faquir resulta ser, na hierarquia religiosa, um organismo híbrido, que não é nem sacerdote, nem laico nem clérigo. É abnegado, anônimo, algo ignorante, porém firme em seu posto como uma rocha. Serve para as missões secretas; seu iniciador é seu Deus e lhe obedece sem discussão, atuando como uma força da natureza; alguns manejam o punhal ou utilizam o veneno com a mesma impassividade com que urdiriam uma intriga ou curariam a um enfermo sobre o qual lhes fosse ordenado impor as mãos. (...) o faquir, igual a um irmão laico destinado voluntariamente ao serviço do templo, faz seu noviciado, ao fim do qual seus chefes, já seguros da sua fidelidade, lhe confiam alguma missão ou permanecem em contato com ele, para ter sempre à mão um servidor incondicional. Se encontra, pois, na mesma disposição espiritual do jesuíta sincero que acaba de terminar seus exercícios espirituais, porém com a vantagem de possuir um sistema nervoso afinado pelo atavismo de vários séculos de cultura psíquica; em troca, tem contra si a corrupção espiritual em que se encontram afundados seus mestres desde a corrupção do Bramanismo. (9)
G - símbolo de um dos vasos que partem do coração. (3)
Ganapati - filho mais velho de Shiva, o eliminador dos obstáculos. Igual a Ganesha, o chefe das hostas de Shiva. (2)
Gandharî - o Nâdi que vai até o olho esquerdo. (3)
Gandharva - músico celeste. (3)
Gândîva - nome do arco de Arjuna. Literalmente : “que fere no rosto”. Esta arma era dotada de poderes extraordinários. (1)
Gangâ - termo técnico para expressar o alento solar. (3)
Gârgya Sauryâyana - nome de um sábio filósofo antigo mencionado nos Upanishads. (3)
Gârhapatya - um dos três fogos domésticos. (3)
Gh - símbolo de um dos tubos que saem do coração para ramificar-se por todo o corpo. (3)
Ghâri - ou Ghati. (I) Período de vinte e quatro minutos. (II) um Ghati lunar é algo menor : uma sexagésima parte de um dia lunar. (3)
Ghârana - o orgão do olfato, a modificação odorífera do Prâna. (3)
Ghee - manteiga purificada. Ofertada ao fogo sagrado durante os rituais hindus. Também utilizada para efeitos auspiciosos na culinária indiana. (5)
Gîtâ - canto, poema, hino. (1)
Gopi - ordenhadoras de Vrindavan que se apaixonaram pelo príncipe vaqueiro Krishna. (5)
Gotra - clã.(10)
Govinda - Vaqueiro.Um dos nomes de Krishna, que recebe este qualificativo por ser criado na família de um vaqueiro chamado Nanda. (1)
Griham - lar ou casa. (5)
Grihasthashrami - literalmente, “a pessoa que faz do seu lar o seu ashram”. Chefe de família. (5)
Gudâkesha - senhor do sono, ou “de cabeleira redonda”, sobrenome de Arjuna. (1) Epiteto de Arjuna por haver dominado o sonho. O Senhor Krishna emprega este termo ao dirigir-se a Arjuna. (2)
Gunas - os três modos, qualidades ou elementos que constituem a natureza material: sattva, rajas e tamas.(1) As três qualidades, tendências ou forças subjacentes em toda manifestação: sattva, rajas e tamas, caracterizadas como brancas, vermelhas e negras, respectivamente.(2) Era firme a convicção de Sai Baba que o conhecimento ou a autorrealização não eram possíveis a menos que se fizesse o ato prévio de moer todos nossos impulsos, desejos, pecados e os três gunas, a saber, Sattva ( o bom ), rajas ( o ativo, apaixonado) e tamas ( o inerte) e ahamkara ( o egotismo ) que é tão sutil e, portanto, tão difícil para que alguém se livre dele. (10)
Gupta-vidya - ciência secreta. (9)
Gur - açúcar. (6)
Guru - qualquer pessoa venerável ou digna de respeito. Mestre espiritual. (1) Aquele que realizou a Verdade, possuindo-a e podendo transmitir sua luz e sua experiência. É um guia, suficientemente poderoso para vos tomar pela mão e vos fazer atravessar as passagens difíceis, mas que sabe igualmente instruir e mostrar o caminho, dependendo muito da relação interior entre o Guru e seu discípulo.(4)
Ha - (I) símbolo técnico do processo de expiração. (II) Símbolo de Âkâza Tattva, nominativo neutro do bija ham. (3)
Ham - bija
Hamsa - de Ham e Sa, é o nome técnico de Parabrahman, porque neste estado tanto os movimentos positivos como os negativos se acham em estado potencial.(3)
Hamsachâra - termo técnico do processo de respiração. (1)
Hanuman - deus macaco da Râmâyana, fiel aliado de Râma, célebre por sua audácia e esperteza. (1)
Hari - um dos nomes de Vishnu. O que dissipa a ignorância. (1)
Hasta - uma mansão lunar. (3)
Hastijihvâ - um nâdi que vai até o olho direito. (3)
Himsa - violência. (6)
Homa - holocausto. (2)
Horâ - a metade de um signo zodiacal. (3)
Hridayama - o coração (Hridi + Ayam = este centro ). A sede da Consciência no lado direito do peito. (2)
Hrishîkesha - senhor dos sentidos, “o de cabeleira frisada”.sobrenome de Krishna. (1)
Idâ - o nâdi que se desprende na parte esquerda do corpo; o simpático esquerdo.(3)
Ikshvâku - filho do legislador Manu; primeiro rei da dinastia solar e um dos richis reais. (1)
Indra - ou Vâsava. O senhor dos deuses; o que empunha o raio. (3) Deus do firmamento, rei das divindades siderais.(1) o Senhor dos Devas. O primeiro estudioso do Brahma Vidya. Sua Mestra foi a Mãe Divina. (2) Na qualidade de deidade védica, é o Poder do Mental Divino, é também o Senhor do Mundo da Luz e da Imortalidade (o Swar) (4)
Indryas- os cinco orgãos de sensação ou percepção e os cinco orgãos de ação.(1)
Isa - o Senhor Supremo. (2)
Îshvara - Ou Iswara. Deus, senhor, soberano. Culto da divindade. (1) O nome do Senhor Supremo. Indica seu senhorio sobre os mundos. (2) Senhor; Mestre; Deus, o Ser Divino, o Senhor de todos os Seres, consciente naquilo que é consciente, e também na inconsciência, mestre e governante de todos aqueles que são movidos pela Natureza. Ele é eterno no tempo, onipresente, onipotente. Ele se manifesta no universo e o governa através de Sua Shakti, Sua Consciência-Força.(4)
Îshwarî - feminino de Îshvara. A Consciência-Força divina que domina toda existência, a Mãe do Mundo. (4)
Izopanichad - nome de um dos Upanishads. (3)
Izvara - sexto princípio do universo (segundo a divisão septenária); o mesmo que Brahmâ. (3)
J - símbolo de um dos doze Nâdis principais (troncos) que partem do coração.(3)
Jaganmaya - o mistério do mundo. (2)
Jâgrata - estado de vigília. (3)
Jâhnavî - filho de Jahnu, o rio Ganges. (1)
Janaka - rei de Mithila, um dos grandes richis, célebre por sua sabedoria e santidade. (1)
Janârdana - sobrenome de Vishnu e de Krishna. Significa “perseguidor de inimigos”, “o adorado da humanidade”, etc. (1)
Japad guru - Mestre mundial. (5)
Japa - recitação de mantras. (5)
Japa-yajna - sacrifício que consiste na recitação em voz baixa, fórmulas, orações ou textos sagrados.(1)
Jayadratha - rei dos Sivis, ou Sindhavas, um dos chefes do exército kuru. (1)
Ji - a sílaba “ji” agregada a um nome, dá a este um sentido carinhoso. Como em, por exemplo, Gandhiji (6)
Jiva - vida, ser vivente, o Eu ou espírito individual. A alma individual ou ego. (2) A alma individual manifestada no mundo, entidade viva, a mônada. (4)
Jivan Mukta - quem realizou a Suprema Identidade estando ainda no corpo. (2)
Jivan Mukti - a libertação estando ainda nesta vida. (2)
Jîvâtmâ - espírito individual encarnado em um ser. (1)
Jh - símbolo de um dos Nâdis-troncos que saem do coração. (3)
Jnâna - conhecimento, saber, inteligência. Conhecimento adquirido através dos livros, ou de ensinamentos orais dos mestres.(1) Conhecimento do Absoluto, que transcende a forma e o amorfo. (2) Conhecimento divino. (5)
Jnana Marga - Caminho do Conhecimento. (2)
Jnana-Yoga - yoga da sabedoria ou conhecimento.(1)
Jnani - homem que realizou o Eu. Sábio. Quem alcançou a Realização pelo caminho do conhecimento. (2)
Jyechthâ - uma mansão lunar. (3)
K - símbolo de um dos Nâdis que parte do coração. (3)
Kâchtâ - uma divisão do tempo = 3 e 1/5 de segundo. (3)
Kailas - montanha do Himalaia, considerada a moradia de Shiva. (2)
Kaivalya - Unidade Absoluta. Emancipação final. Um dos 108 Upanishads. (2)
Kâla - tempo, morte. (1) Uma divisão do tempo = 1 e 3/5 de minuto. (3)
Kâlasûtra - nome de um inferno onde as qualidades do Vâyu Tattwa se apresentam em doloroso excesso. (3)
Kali - a forma ameaçadora da Deusa. (5) Nome de um ciclo de 2.400 anos daivas. A idade de ferro. (3)
Kali Yuga - a última das quatro eras do mundo, a saber : Krita, Treta, Dwapara ou Dvapara e Kali. Kali se registra como iniciada em 3102 antes de Cristo.(2)
Kalpa - um ciclo, ou seja, um Dia de Brahma. (1)
Kâma - Deus do amor e senhor das ninfas celestes. É representado como um belo rapaz, armado de arco e cinco flechas enfeitadas com flores, com que fere os sentimentos. Significa também: desejo, amor, prazer, inclinação, etc. (1) Amor físico. (2)
Kâmaduk - vaca da abundância, da qual se podia extrair o que se quisesse. (1)
Kamala - lótus. Um centro de força nervosa do corpo. (3)
Kanchukas - contrações da consciência onipresente que tornam possível a consciência finita.(5)
Kandarpa - outro nome de Kâma.(1)
Kansíya - liga metálica de zinco e cobre muito empregada para a fabricação de vasos. (3)
Kanya kumaripuja - rito no qual uma jovem é adorada como sendo a Deusa. (5)
Kanyadin - convento hindu. (5)
Kapila - célebre asceta (muni), fundador do sistema Sânkhya. (1)
Karma - ação, obra, função, ofício, cargo, dever, etc. Também significa o destino que surge da natureza de cada indivíduo, moldado por suas palavras, ações, pensamentos e desejos (da existência atual ou das anteriores). (1) Atos. Também, frutos da ação que se acumulam de três modos como sanchita, prarabdha e agami. Também, destino. (2) A ação e suas conseqüências.(5)
Karma Marga - o caminho dos deveres rituais e religiosos e da ação. (2)
Karma-Yoga - devoção através das obras. Caminho da ação. (1)
Karmendriyas - os cinco órgãos ou poderes de ação. (1)
Karna - rei de Anga e um dos chefes dos kurus. (1)
Kathopanichad - um dos Upanishads. (3)
Kavi - poeta, sábio. (1)
Kevala Kumbhaka - retenção da respiração que conduz à quietude da mente, sem inalação nem exalação. (2)
Keshava - outro dos nomes de Krishna. Significa “o de abundante cabeleira”. (1)
Kh - símbolo de um Nâdi que sai do coração. (3)
Kheyal - guia interior. (5)
Kirtan - canto devocional. (5)
Komala - literalmente, brando. (3)
Krâm - símbolo tântrico para expressar a mente humana que ultrapassa os limites ordinários do visível e assim examina o invisível. Os antigos filósofos tântricos tinham símbolos para designar quase todas as idéias. Isto era para eles absolutamente necessário, porque sustentavam que se a mente humana se fixasse em um objeto qualquer com suficiente força durante certo tempo, era certo alcançar esse objeto pela força de vontade. A atenção se reforçava geralmente murmurando continuamente certas palavras e mantendo sempre assim a idéia na frente da mente. Usavam-se, pois, os símbolos para designar cada idéia. Assim, “Hrien” denota a modéstia, “Kliw” significa amor, “Aiw” designa proteção. “Chaum” bem-estar, e assim sucessivamente. Empregando símbolos parecidos para nomear os vasos sanguíneos, etc. A ciência tântrica está agora perdida quase que por completo. Não há atualmente nenhuma chave proveitosa que abarque a terminologia simbólica, e daí que uma grande parte da linguagem simbólica resulte, infelizmente, inintelegível para os nossos dias. (3)
Krikila - manifestaçào do princípio vital que causa a fome. (3)
Kripa - rei dos Panchalas, um dos chefes do exército kurava. (1)
Krishna - vide Srî Krishna.
Krittikâ - a terceira mansão lunar. (3)
Kriya - movimentos involuntários durante os quais os bloqueios ao fluxo da kundalini são amenizados.(5)
Krodha - cólera, emoção violenta, ira, furor, aversão, ódio, em geral todas as paixões que participam da cólera, partindo do princípio de que o desejo quando contrariado origina a cólera. (1)
Kshara Brahmã - o Brahmã móvel e mutável, o Brahmã ativo. (4)
Kshatriya - pessoa pertencente à casta militar, segunda em categoria. (1) Membro da segunda, pela ordem, das quatro castas. Ele é o homem do poder e da ação, guerreiro, chefe, governante. A idéia simbólica do kshatriya é a do Divino na qualidade de poder nos homens. (4)
Kshetra - matéria, ou seja, o campo, meio, veículo ou corpo em que reside o espírito. (1) Lugar sagrado de peregrinação, sepulcro. No Yoga, cidade ou campo do corpo. (2)
Kshetrajna - conhecedor de kshetra, o espírito. (1) O princípio consciente (Conhecedor) no campo do corpo. O testemunho absoluto, consciente dos 3 estados do eu: vigília,onírico e sonho. (2)
Kuhu - o Nâdi que vai até os orgãos da geração. (3)
Kula - clã. (1)
Kumâras - Sanaka, Sanandana, Sanâtana e Sanatkumâra. Nasceram da mente de Brahma. (1)
Kumbhaka - uma das práticas do Prânâyâma que consiste em fazer uma inspiração o mais profundamente possível e reter o ar inspirado o máximo de tempo que se consiga. (3)
Kumbha mela - festival religioso que acontece na confluência dos rios Yamuna e Ganges a cada 4 anos. Mais de 30 milhões de peregrinos se reúnem para este evento,tornando-o a maior convocação ritual do mundo.(5)
Kundalini - o círculo místico de três pregas duplas e meio, situado na região umbilical. O princípio yóguico do poder serpentino.Maya Primevo.(2) A energia da consciência como ela se manifesta em um corpo físico. (5)
Kunti - ou Prithâ. Uma das esposas de Pându, mãe de Yudishtira, Bhîma e Arjuna, engendrados misticamente pelos deuses Dharma, Vâyu e Indra. (1)
Kûrma - a manifestação do princípio vital que causa o pestanejar. (3)
Kurukshetra - campo de Kuru. Lugar santificado pelos atos piedosos de Kuru. Também chamado Dharmakshetra por ser a terra dos antigos sábios e santos. O nome deriva do rei Kuru, ascendente dos dois ramos rivais dos kurus e dos pândavas. (1) O campo de batalha onde a guerra do Mahabharata se desenrola. É o campo das obras e da ação humanas. (4)
Kuvera - ou Vitteza. Deus das riquezas. Habita as regiões das trevas como rei dos yakshas e râkshasas, que são os guardiães de seus tesouros. (1)
Kuza - erva sagrada da Índia. (1)
Lakshmi - Deusa da prosperidade e da boa sorte. (5)
Lam - (L), símbolo do Prithivî Tattwa. (3)
Laya - absorção. Na Yoga, a absorção da respiração e da mente no coração.(2)
Lîlâ - o jogo cósmico, a manifestação universal como o Jogo do divino Jogador. (4)
Linga - corpo sutil constituído pelo buddhi, ahankâra, manas e pelos dez indriyas, unidos pelos cinco elementos sutis (tanmâtras). (1) Pedra emblemática sagrada de Shiva. (5)
Logos - a deidade manifesta; expressão ou efeito da causa que permanece oculta, imanifesta.(1)
Loka - mundo,uma esfera de existência.(3) Região,lugar,geração, humanidade.(1)
Ma - literalmente, “Mãe”. Na Índia, freqüentemente, as mulheres santas e também a própria Deusa são denominadas de Ma. (5)
Mâdhava - Senhor de Madhu. Um dos nomes de Krishna. (1)
Madhu - gigante morto por Khrisna. (1)
Madhusûdana - matador de Madhu. Um dos nomes de Krishna por ter matado um gigante chamado Madhu . (1)
Maghâ - a décima mansão lunar. (3)
Maha - literalmente, “grande” (5)
Mahâbâhô - guerreiro de braço possante. (1)
Mahâbâhu - “o do braço poderoso”. Título dos príncipes ários. (1)
Mahâbhârata - poema épico de mais de cem mil versos em língua sânscrita atribuído ao sábio Vyâsa, que conta os conflitos e a grande guerra entre os Pandavas e os Kauravas,todos descendentes de Bharata. (4) A grande guerra dos Bhâratas. Epopéia indiana. O Bhagavad-Gîtâ é um dos seus episódios.(1)
Mahâbhûta - literalmente “grande elemento”, sinônimo de Tattwa. (3)
Mahabhûtas - os cinco elementos compostos: éter, ar, fogo, água e terra.(1)
Mahadeva - Grande Deus. (5)
Mahâkâla - o inferno em que as qualidade do Prithivî Tattwa se encontram em doloroso excesso. (3)
Mahâkalpa - período de tempo que compreende cem anos de Brahma.(1)
Mahâmoha - uso dos cinco sofrimentos de Patañjali. Sinônimo de Râga (desejo de obter ou guardar). (3)
Mahârathas- Chefes de grande carro ( Yuydhâma, Virâta, Drupada) . Os chefes iam montados em carros de guerra, cada um deles podia lutar sozinho com mil arqueiros. Todos eles eram acompanhados por um sûta. (1)
Mahârchis - grandes richis. (1)
Maharshi - ou Maharishi. Grande Rishi ou Grande Sábio. (2)
Mahas - “O Vasto”, o grande mundo, o mundo da Verdade, o mundo supramental. (4)
Mahat - o princípio intelectual como fonte de ahankara. Do Absoluto emana o Imanifesto, deste Mahat, e de Mahat o ahankara. (2)
Mahatma - alma sublime. Pessoa altamente espiritual. Mestre que está em harmonia com o infinito. (2) Grande Alma. (5)
Mahavakya - as quatro principais frases que proclamam a verdade de Brahman, pertencendo cada uma delas ao Itareya (Aitareya) Upanishad do Rig Veda, ao Brihadaranyaka do Yajur Veda, ao Chandogya do Sama Veda e ao Mandukya do Atharva Veda.Também,um dos 108 Upanishads que explica os Maha Vakyas.(2)
Mahavidya - grande ciência. (5)
Mahayuga - grande idade. Consta de quatro yugas (idades). (1)
Maheswara - um dos cinco aspectos do Senhor Shiva, que se apresenta como velando a Verdade às almas, até que o karma destas se consuma. Também, Shiva como Para-Brahman, o Ser Absoluto. (2) O Grande Senhor, o Grande Poder.(3)
Mahûrta - uma divisão do tempo = quarenta e oito minutos. (3)
Makara - monstro marinho, montado por Varuna, o deus do oceano.(1)
Manana - contemplação. A segunda das três etapas da realização vedântica. (2)
Manas - mente, razão, mentalidade. Também se usa como agregado de chitta,buddhi, manas e ahankara. (2) O terceiro princípio do universo contando de cima para baixo.(3) O mental dos sentidos em oposição ao mental da razão. (4) Ou Manah. O sentido interno, que comanda a ação dos sentidos e analisa, sintetiza e elabora as impressões transmitidas por estes. (1)
Mandala - Yantra na qual uma divindade está instalada.(5)
Mandir - templo. (5)
Manomaya Koza - o princípio ou envoltura (coil) mental. A mente individualizada, que é, por assim dizer, uma casca ou cobertura para que nela se manifeste a energia espiritual da maneira particular como encontramos a mente operando. (3)
Manomaya purusha - a pessoa mental, a alma ou consciência mental, a alma mentalizada. (4)
Mantra - ou mantram. Formas sonoras cósmicas dos Vedas, empregadas como adoração e prece. Também letras seminais (ou radicais) para meditar sobre a forma do Senhor.Conjuro ritual.(2) Sílaba sagrada, nome ou fórmula mística. São palavras ou sons fixos tendo uma significação e um poder espirituais. O Mantra é ao mesmo tempo um símbolo, um instrumento e um corpo sonoro para a manifestação divina. Ele cria vibrações na consciência interior que preparam para a realização daquilo que o Mantra simboliza.(4) Diz-se que meditar com um mantra (considerado o “corpo vibratório” de uma divindade) leva a pessoa aos estados superiores da consciência.(5) Oração, hino ou canto religioso.(1)
Manipushpaka - adornada com pedrarias. (1)
Manu - o Ser concebido como o substrato do terceiro princípio do universo, contando a partir de baixo. A idéia da humanidade de um daqueles ciclos conhecidos com o nome de Manvantaras. (3) Personificações do pensamento divino, presidem os diversos ciclos da existência. (1)
Manucha - pertecente aos homens, humano. Dia manucha (humano), o dia comum de vinte e quatro horas. Ano manucha, o ano solar comum. O mês lunar é designado com o nome de “dia dos pais” (Pitriya); o ano solar, por sua vez, é conhecido pelo nome de “dia dos deuses”. (3)
Manvantara - Manu-antara. Um ciclo de setenta e um Chaturyugas, durante o qual reina um Manu, isto é, durante o qual existe uma humanidade de certo tipo.(3) Ou Manwantara. Dia de Brahma. (1)
Marana - o arte de produzir a morte mediante poderes sobrenaturais. (2)
Marîchî - chefe dos maruts, personificações dos ventos. Um dos antecessores solares da humanidade, um dos sete richis primitivos.(1)
Maruts - deuses ou personificações dos ventos. (1)
Mâtarishva - literalmente, “o que dorme no espaço”. Este termo se aplica ao Prâna no sentido de que desempenha as funções de registrar os atos dos homens, etc. (3)
Math - ou Mutt. Lugar de reunião e morada dos Sadhus. (2)
Maya - ilusão, falsa aparência. Manifestação ou Ilusão personificada. (2) Na língua dos Vedas, o Conhecimento criador, a Sabedoria toda-poderosa, a Força do Ser do Brahman; depois, a palavra passou a significar o poder da Ilusão, o mundo manifestado sendo então considerado como uma irremediável ilusão da qual é preciso se desfazer imergindo-se na Realidade transcendente única. (4) Termo usado nos Vedas para significar “a glória da Deusa”, i.e., a manifestação material. Posteriormente, passou a sugerir a natureza ilusória (i.e. transitória) do universo. (5) ou Mâyâ. Ilusão. O poder mágico do pensamento, capaz de criar formas ilusórias, criador do mundo dos fenômenos.(1)
Maya shakti - o Poder criador cósmico do Supremo. (4)
Mayavada - a doutrina de Maya, a Ilusão generalizada. (4)
Medhâ - inteligência, conhecimento, sabedoria. (1)
Merú - chamado também Sumerú. Os Purânas falam dele dizendo que é uma montanha (Parvata, Achala), no qual está situado o Svarga ou céu dos hindus, que contém as cidades dos deuses, com espíritos celestiais habitantes. Com efeito, se fala dele como o Olimpo dos hindus. O fato é que o Merú não é uma montanha tal como as que vemos na superfície do nosso globo. É a linha divisória que separa a atmosfera terrestre do ar superior, isto é, o éter puro; ou, usando nossa terminologia, o Merú é o círculo que limita o prâna terrestre. Do limite para cá, o círculo é o nosso planeta, com sua atmosfera; do limite para lá, é o prâna celeste, a mansão dos deuses. O sábio Vyâsa descreve o Bhûrloka ( a terra) como extendendo-se do nível do mar até a parte de trás de Merú. Na superfície da chamada montanha vivem os seres celestiais, e portanto, o limite da terra é sua parte posterior. Esta linha divisória é denominada montanha por causa de sua posição, fixa e imutável.(3)
Mithya - o falso. (2)
Moha - negligência, descuido, turbação, insensatez, etc. É sinônimo de Ashmitâ, um dos cinco “sofrimentos” de Patañjali. (3)
Moksha - libertação. Emancipação final. Libertação com respeito à transmigração. (2) Libertação espiritual. (5) Estado de existência no qual as tendências inferiores da mente se extinguem por completo, e no qual, portanto, a mente permanece absorvida na alma sem perigo de renascimento. (3) ou Mokcha. Libertação, salvação. Libertação de todo nexo com a matéria, união do espírito individual com o espírito universal. (1)
Mouna - Silêncio : o Inexpressável. A Verdade de Brahman, expressa pelo conhecedor de Brahman, mediante Sua mera imanência na quietude. (2)
Mrigashircha - uma mansão lunar. (3)
Mudra - postura da mão no culto e na dança. (2)
Mukta - homem liberado. (2)
Mukti - libertação. (2)
Mûla - um asterismo lunar. (3)
Mûlaprakriti - matéria primordial, informe e indiferenciada, da qual surgem todas as formas materiais do universo. (1)
Muni - santo inspirado, asceta que observa o voto de silêncio e vive isolado, entregue à contemplação. (1)
N - símbolo de um dos Nâdis que partem do coração. (3)
Nada - som divino. (5)
Nadi - os 72.000 nervos do corpo que transmitem a força vital. Destes Ida, Pingala e Sushumna, são os três principais. No estado de samadhi todos se fundem no simples “Para”ou “Amrita” Nadi. (2) Esta palavra designa tubo, vaso. Se aplica indistintamente aos vasos sanguíneos e aos nervos. A idéia que representa esta palavra é a de um tubo, vaso, condutor ou pelo menos uma linha ao largo do qual flui algo, seja um líquido ou seja uma corrente de força. (3)
Nâga - a manifestação da vida que causa a regurgitação. (3)
Nagas - serpentes com rosto humano, dotadas de grande sabedoria e linguagem.(1)
Namah - acatamento. (3)
Namaha - literalmente, “eu ofereço meus respeitos a” (5)
Namasaptaha - consiste em cantar o nome de Deus durante 7 dias e noites a partir do primeiro dia do mês Chaitra (março/ abril) (10)
Nakula - um dos dois últimos príncipes pândavas. Era gêmeo de Sahadeva , filhos de Pându e Madrî. (1)
Nara - homem. (1)
Nârada - um dos dez progenitores da humanidade, nascidos de Brahmâ. (1)
Naraka - inferno, lugar onde os mortais expiam suas culpas, sofrendo o castigo que merecem. (1)
Nâsad âsit - um hino do Rig Veda, o 129° do décimo Mandala (seção), que começa com essas palavras. Neste hino se acha o germe da Ciência do alento.(3)
Nasha - destruição . (2)
Navânsha - a nona parte de um signo do zodíaco. (3)
Nididhyasana - a última das três etapas da realização vedântica. Contemplação ininterrupta. (2)
Nidhi - tesouro. (3)
Nidrâ - sono sem sonho. (3)
Nimecha - uma divisão do tempo = 8/45 de segundo. Literalmente significa um piscar de olhos, ou seja, um breve instante. (3)
Nirasa - ausência do desejo. (2)
Nirvana - morada onde não há mal nem sofrimento. (1) Extinção do Eu pessoal, imersão do Eu pessoal na Existência infinita, no nada. (4) A extinção das tendências inferiores da mente. É sinônimo de Moksha. (3) Completa absorção do Eu, ou espírito individual no espírito universal, de que é uma parte. O homem deixa de existir como homem para existir como Deus em estado de repouso consciente na onisciência, em eterna bem-aventurança.(1)
Nirvichâra - intuição ultrameditativa, na qual, sem o menor esforço do pensamento, aparecem na mente, de um modo instantâneo, o passado e o futuro, os antecendentes e as conseqüências de um fenômeno presente. (3)
Nirvikalpa Samadhi - supremo estado de concentração, em que a alma perde toda sensação de ser diferente do Eu Universal. Porém é um estado temporário do qual se regressa à consciência do ego.(2) Profundo estado de meditação no qual é vivenciada a unidade do meditante, do objeto da meditação e do processo de meditação. Compreensão, através da vivência, da não-dualidade. (5)
Nirvitarka - uma espécie de intuição (Sampatti), a intuição sem palavras. É o estado de lucidez mental em que as verdades da natureza brilham por si mesmas sem intervenção de palavras. (3)
Nischala Bhava - imobilidade; fixidez. Também, Eternidade. (2)
Nishta - permanência em firme meditação. (2)
Niyama - disciplina: deveres religiosos como os prescritos para a segunda das oito etapas da Yoga. (2)
OM - ou AUM. Mistério dos mistérios, essência da sabedoria. A palavra que manifesta a divindade. (1)
Pâda - pé. Modificação da matéria vital que atua no caminhar ou na marcha.(3)
Padma - lótus; na Yoga a postura na qual o pé direito se coloca na coxa esquerda e o pé esquerdo na coxa direita com a apropriada postura da mão. (2) Sinônimo de Kamala. (3)
Pala - uma medida, um peso de aproximadamente 1 onça e 1/3. (3)
Pam - (P) . Símbolo algébrico do Vâyu Tattwa. Pam é o nominativo neutro da letra Pa, a primeira letra da palavra Pavana, sinônimo de Vâyu. (3)
Panchajanya - a gigantesca. Foi fabricada com os ossos do gigante Panchajana, morto por Krishna no fundo do mar. (1)
Pañchi-karana - literalmente, esta palavra significa : “que faz o quintuplo”. Se traduziu grosseiramente no sentido de divisão em cinco. Significa o processo em que um mínimo de um Tattwa está combinado com o mínimo dos outros. Assim, segundo o processo, cada molécula de Prithivi Tattwa, por exemplo, se comporá de 8 mínimos.
Prithivi Âkâza Vâyu Agni Apas
Prithivi = ————— + ———— + ———— + ———— + ————
8 8 8 8
e assim sucessivamente. Em Ânanda os Tattwas são simples. No Vijñâna e depois cada um é quíntuplo, e portanto cada um tem uma cor, etc. (3)
Pândava - nome derivado de Pându, designa seus descendentes.(1)
Pandit - pessoa de grande cultura, um sábio. (5)
Pandita - professor, sábio.(1)
Pându - segundo filho de Vyâsa, irmão do rei cego Dhritarâshtra, pai adotivo dos cinco príncipes pândavas.(1)
Pâni - a mão. O poder manual. (3)
Parabrahman - é bem conhecido agora como a Causa sem causa do Universo. O Único Todo Absoluto. (3) Supremo Brahma. (1)
Parabrahmane - dativo de Parabrahman que significa “a Paratbrahma”. (3)
Paramahansa - literalmente, “grande cisne”. Título honorífico de uma alma que compreende Deus. (5)
Paramapada - o estado supremo. (2)
Paramarthika - o verdadeiro Eu. (2)
Paramatma - o Eu supremo, o Brahman Universal. (2) ou Pâramâtmâ. Espírito supremo. (1)
Paramechthi Sûkta - o hino Nâsad âsit. (3)
Parameshvara - Senhor supremo, um dos nomes de Vishnu. (1)
Parantapa - terror dos inimigos, perseguidor dos inimigos. (1) Epiteto de Arjuna; significa : quem destrói ao seu inimigo. (2)
Paraprakriti - a natureza superior da divindade. (1)
Parât para - ou Paratpara purusha. A personalidade transcendente, infinita e universal, que é ao mesmo tempo pessoal e impessoal, finita e infinita, limitada por ela mesma e ilimitada, uma e múltipla. (4)
Parât Shakti - ou Parashakti. Literalmente, “A Consciência/ Energia Suprema”. (5) Poder supremo. (4)
Paravairágya - estado da mente em que suas manifestações se tornam absolutamente potenciais e perdem todo poder de passar a atuar sem consentimento (nod) da alma. Em tal estado, todo alto poder aparece com facilidade na mente. (3)
Paranirvâna - o último estado em que pode existir a alma humana, e no qual as influências psíquicas, mentais e fisiológicas não tem sobre ela poder algum. (3)
Partha - Arjuna, o filho de Pritha; outro nome de Kunti, sua mãe. (2) Nome de família de Arjuna, filho de Prithâ.(1)
Parvati - literalmente, “filha da montanha”. A bondosa Deusa de tez escura cujo cônjuge é Shiva e cujos filhos são Ganesha ( removedor de obstáculos), a divindade com cabeça de elefante, e Skanda (deus guerreiro). (5)
Pashu - literalmente “gado doméstico”. Metaforicamente, uma alma confinada, acorrentada ao mundo por seus desejos. (5)
Patañjali - autor dos “Aforismos sobre o Yoga”, a ciência da aplicação e do embelezamento mental. (3)
Pâvaka - fogo, ou deus do fogo. (1)
Pâyu - orgãos excretores. A modificação do Prâna que os constitui. (3)
Pinda - torta de arroz. Os hindus eram obrigados pelos Vedas a oferecer água e pinda aos manes de seus antepassados até a terceira geração. Vide Zrâddha (1)
Pingalâ - o Nâdi e o sistema de Nâdis que operam na metade direita do corpo; o simpático direito. (3)
Pishâchas - asuras inferiores, gênios maus, ou vampiros. (1)
Pitrîya - que pertence aos pais. O dia pitrîya significa o mês lunar. (3)
Pitris - deuses manes,deuses lunares, antecessores da humanidade. Manes dos antepassados.(1)
Pitta - sinônimo de Agni. Significa calor, temperatura. (3)
Prahlâda - rei dos Daityas. (1)
Prajapâti - progenitor, criador. (1)
Prajnana Ghana - Brahman ; o Absoluto, o Conhecimento Imutável. (2)
Prakriti - matéria primordial. Natureza material em oposição a purucha, ou espírito. Eterna e incriada como o espírito, diferencia-se deste por ser inconsciente, ativa, sempre sujeita a transformações.(1) Substância primordial da qual foram criadas todas as coisas. A Natureza Primeva (Original). (2) A matéria cósmica indiferenciada. (3) A Natureza.É o aspecto executivo ou exterior da Shakti ou Consciência-Força. Ela parece mecânica, um jogo de forças, etc., mas por trás dela se encontram a Consciência e a Força vivas do Divino, a divina Shakti.A Prakriti é dividida em duas: a Prakriti inferior, aquela do mental,da vida e da matéria, é separada do Divino em consciência; a Prakriti superior ou divina, aquela do Satchidânanda, é sempre consciente do Divino e isenta da Ignorância. (4)
Pralaya - dissolução, destruição, fim, morte. A noite de Brahma ou período de dissolução do universo. (1)
Pramada - desvio da permanência no Absoluto. (2)
Pramâna - Meios de conhecimento. Estes são : (I) os sentidos, (II) a indiferência e (III) a autoridade, ou em outros termos, a experiência dos demais. (3)
Prana - o primeiro dos dez ares vitais centrados no coração. (2) Força vital.(5) O princípio vital do universo e sua manifestação localizada; o príncipio vital do homem e dos demais seres vivos. Consiste num oceano dos cinco Tattwas. Os sóis são os diversos centros do oceano de Prâna. Nosso sistema solar está cheio de Prâna até seu limite mais extremo, e neste oceano se movem os diversos corpos celestes. Se sustentou que todo o oceano de Prâna, com o sol, a lua e os planetas, é a imagem completa de cada organismo vivo da Terra ou, por essa razão, de um planeta qualquer. Daí que algumas vezes se fale do Prâna como se fosse uma pessoa ou outro ser vivo. Todas as manifestações da vida no corpo são designadas com o nome de Prânas menores. A manifestação pulmonar é denominada Prâna por excelência. A fase positiva da matéria é também assim chamada, em contraposição a Rayi, ou seja a fase negativa da matéria vital. (3) Princípio da vida, alento vital. (1)
Pranamaya purusha - o ser vital consciente e a consciência vital no homem, a alma da vida. (4)
Pranamaya kosha - a envoltura ou princípio (coil) de vida; o princípio vital.(3)
Pranava Japa - conjuro do OM. (2)
Pranayama - controle da respiração.(2) A prática que consiste em fazer inspirações profundas, retendo o ar inspirado o maior tempo possível e expirando logo o ar dos pulmões até estes ficarem o mais vazios que se possa. (3) Um dos exercícios preparatórios da yoga.(1)
Pranava - lisonja, ou expressão laudatória. (1)
Prapâthaka - um dos capítulos do Chhândogya Upanishads.(3)
Prarabdha Karma - a parte do próprio karma passado cujo efeito se deve eliminar nesta vida. (2)
Prasad - alimento que foi oferecido a uma divindade ou ao guru da pessoa antes de ser comido. Sendo as “sobras” da refeição da divindade, é especialmente auspiciosa. (5)
Prashnopanishad - um dos Upanishads. (3)
Prasthana Traya - o triplo modelo ideal do Vedanta. As três autoridades vedânticas escriturais: Upanishads, Brahma Sutras, Bhagavad Gîta. (2)
Pratyahara - o retraimento dos sentidos com respeito à objetividade: o quinto degrau na escada da Yoga. (2)
Pratyakcha - percepção. (3)
Prayâga - realmente, a confluência dos três rios: o Gânges, o Jumnâ e o Saravasti em Allahabad. Este último rio não se vê atualmente em nenhuma parte. Na terminologia da Ciência do Alento, se aplica à conjunção das correntes direita e esquerda da respiração. (3)
Pretas - seres humanos desencarnados que habitam as regiões das sombras. (1)
Prithâ - vide Kuntî. (1)
Prithivî - um dos cinco Tattwas, o éter odorífero. (3)
Puja - ritual religioso. (5)
Puranas - dezoito livros sagrados atribuídos a Vyasa; tratam sobre a criação primária e secundária, a genealogia dos reis, etc. (2)
Purnam - plenitude, plenum, infinito. (2)
Purnarvasû - uma das mansões lunares. (3)
Pûraka - a parte do Prânâyâma que consiste em encher os pulmões com a maior quantidade possível de ar, fazendo uma inspiração o mais profunda que se possa.(3)
Puruchottama - princípio supremo, espírito ou ser. Título da divindade suprema.(1)
Purujit - aliado dos pândavas. (1)
Purusha - espírito, alma, princípio vivo. (2) A Pessoa, o Eu ou Ser consciente que pela sua presença e sua anuência sustentam as atividades da Prakriti ou Natureza. O Purusha é único mas sua ação existe sobre todos os planos: o purusha mental, manomaya, que rege a vida e o corpo; o purusha vital, prânamaya; o purusha físico, annamaya, e depois o ser físico, o chaîtya purusha que sustenta e carrega os três precedentes. Essas são projeções do Purusha, que lá estão para apoiar a ação da Prakriti sobre os diversos níveis do ser. Os Upanishads falam também do Purusha da Felicidade e do Purusha Universal (Virat Purusha) que correspondem à Prakriti divina. (4) Ou Purucha. Homem, ser masculino, princípio criador, espírito divino. Espírito em contraposição à matéria (prakritî), princípio espiritual, eterno consciente, incriado, inativo e imutável.(1)
Purushartha - finais humanos; objetivos dignos do logro humano: Dharma,Artha, Kama e Moksha. (2)
Purushottama - a Pessoa divina e suprema, o Ser divino que transcende o Mutável e o Imutável. (4)
Pûrvâbhâ drapadâ - uma das mansões lunares. (3)
Pûrvâchâdhâ - outra mansão lunar. (3)
Pûchâ - nome do Nâdi que vai até o ouvido direito. (3)
Puchya - uma das mansões lunares. (3)
Râga - (I) manifestação da mente que trata de reter os objetos que causam prazer. (II) Um estilo de música. Há oito estilos de música, e cada um deles tem vários estilos menores chamados Râginî. (3)
Râginî - vide Râga.
Raghava - epiteto de Sri Rama, pertencente à linhagem de Raghu.(2)
Râjarshis - richis reais. (1)
Rajas - uma das três qualidades principais, descrita como vermelha, o princípio da atividade. Ver Guna . (2) A força da atividade. (5) Segunda qualidade da matéria. Paixão, agitação, mobilidade, atividade, ambição, dor, etc. (1)
Raja Yoga - principal sistema da Yoga segundo o ensinou Pantanjali.(2) Yoga clássica que envolve uma vida ética, exercícios físicos e meditação. (5)
Rakshasas - espíritos malígnos inimigos dos deuses e dotados de grande poder. (1)
Rama - encarnação divina, marido de Sita e herói do épico Ramayana. Também é um outro nome para consciência divina. (5) Sétima encarnação de Vishnu. (1)
Rath - veículo, carro ou corpo. (1)
Rig -Veda - o mais antigo dos livros sagrados da Índia. (4) ou Rik-Veda. O mais antigo dos Vedas. (1)
Rishi - sábio. Ver também Mararshi.(2) O Vidente, ele vê a verdade. A Sábio do Veda ou dos Upanishads.(4) Vidente iluminado.(5) ou Richis. Sábios que, mesmo depois de completar sua evolução como homens, permanecem em contato com a humanidade, ajudando-a a progredir. (1)
Ritam jyoti - A Luz-Verdade; é a Luz da Verdade imortal, Luz da Consciência-Verdade que regula a ação justa. (4)
Rudra - Shiva em um dos seus cinco aspectos. Deus como Destruidor. (2)
Rudras - seres celestiais, semideuses, senhores dos três mundos celestiais. São onze e personificam os onze atributos de Ziva (Shiva). Seu chefe é Hara ou Zankara, que é o próprio Ziva, terceira pessoa da trindade indiana.(1)
Sada Shiva - O Senhor Supremo como bondade eterna. (2) Literalmente, “verdadeira prosperidade” ou “o bem maior”. A realidade suprema.(5)
Sad-Guru - O Grande Mestre, o Guru verdadeiro ou perfeito. (2)
Sadhana - (a) o método de Yoga e a disciplina da qual deriva; (b) a prática de Yoga e de sua disciplina. É a abertura da consciência ao Divino, a mudança da consciência ordinária em consciência física e espiritual. Na Yoga de Sri Aurobindo, quer também dizer a oferenda de toda consciência e de todas suas atividades ao Divino a fim d’Ele Se apoderar e utilizá-las para a transformação. (4) Prática espiritual.(5)
Sadhna - o caminho para a libertação. (2)
Sadhu - asceta ou quem renunciou ao mundo em busca da libertação. (2) Renunciante que está devotando a sua vida à compreensão de si mesmo. Normalmente, um nômade. (5)
Sâdhyas - santos, perfeitos. Divindades inferiores ou deuses cósmicos, que habitam a região intermediária entre o céu e a Terra. (1)
Sahadeva - um dos dois últimos príncipes pândavas. Era gêmeo de Nakula, filhos de Pându e Madrî. Quinto dos príncipes pândavas. Filho de Madrî, engendrado por Dasra. (1)
Sahaja samadhi - literalmente, “Meditação Natural”. O estado da pessoa cuja mente nunca deixa o divino. (5)
Sahasradala - o lótus das mil pétalas; o centro da iluminação experimentado no coronário durante o caminho yóguico. (2)
Sahasrara - literalmente, “Mil Pétalas”. O chakra correspondente ao cortéx cerebral. (5)
Sakshin - testemunha. (2) Testemunha interior. O Eu Superior.(5)
Sakti - ou shakti . A energia manifesta de um Aspecto Divino, representada mitologicamente como a esposa de um Deus. (2)
Samâdhi - terceiro estado de consciência na meditação. Contemplação extática em que se chega a perder a consciência da própria individualidade. O grau superior da yoga. (1) O estado mais profundo de meditação. (5)
Samana - um dos dez ares vitais. (2)
Samsara - ciclo de nascimentos e mortes, a vida transmigratória, existência terrena. (1)
Samskara - tendência inconsciente. Talvez trazida de um nascimento anterior da alma. (5)
Sanatana - o que é eterno. (5)
Sanchitha Karma - Karma acumulado dos nascimentos anteriores que ainda fica para se experimentar. (2)
Sanjaya - suta do rei Dhritarâshtra. Dotado por Vyâsa de percepção celeste, para informar o rei cego dos detalhes da batalha, inclusive o diálogo entre Khrisna e Arjuna.
Sankalpa - Volição, ato de vontade, querer, atividade mental, pensamento, tendências e apegos. (2)
Sânkhya - um dos seis Darzanas ou sistemas filósofos da Índia, fundado por Kapila. Refere-se também à doutrina do verdadeiro conhecimento do espírito ou realidade suprema, da imortalidade do Eu e sua libertação através do conhecimento. (1)
Sannyas - renúncia formal. (5)
Sannyasa - renúncia. (2) ou Sannyâsa. Renúncia, abandono. Renúncia à ação relacionada com os desejos.(1)
Sannyâsî - ou sannyasin. Renunciante, aquele que renunciou ao mundo.(2) Renunciador. Asceta que vive isolado, dedicando-se exclusivamente à contemplação e ao conhecimento do espírito. (1)
Sannyasini - monja hindu. (5)
Santodanta - quem está calmo e autocontrolado. (2)
Sarasvati - Deusa da sabedoria e das artes. (5)
Sarga - emanação, criação. (1)
Sarvatma Bhava - o estado de experimentar o Eu como um todo. Permanência na Unidade do Ser. (2)
Sastras - escrituras. (2)
Sat - existência. Ser puro. (2) O que existe verdadeiramente, o ser; a Existência pura como em Satchitananda. (4) Ser. Verdade. (5) Aquele que é, o ser, a realidade única. (1)
Satchidananda - Sat-Chit-Ananda. Ser-Consciência-Bem-aventurança. (2) O Ser divino em sua formulação tripla: Existência (Sat), Consciência (Chit), Beatitude (Ananda). (4)
Satguru - literalmente, “verdadeiro mestre espiritual”. O mestre espiritual da pessoa. (5)
Satsang - literalmente, “mantendo a companhia da verdade”. Confraternização espiritual.(5)
Sattva - tendência à pureza. Um dos três gunas. (2) A força da harmonia. (5) A primeira das três qualidades da matéria: bondade, pureza, verdade, luz, placidez, estabilidade, energia, etc. (1)
Satya - veracidade. (5)
Savikalpa samadhi - um estado de consciência no qual ainda não se perdeu a distinção entre Conhecedor, Conhecimento e Conhecido. (2)
Seva - serviço desinteressado. (5)
Shaivismo - escola indiana de pensamento e prática devotada a Shiva. (5)
Shakta - devoto de Shakti. (5)
Shakti - a Energia divina cósmica, o Poder do Senhor (Ishwara), a Força pela qual Ele se exprime na Natureza (Prakiti): a Mãe universal.(4) Energia espiritual. A suprema força consciente: a Deusa. (5)
Shaktipat - a transmissão da energia de esclarecimento da linhagem de um guru.(5)
Shaktismo - tradição indiana da Deusa.(5)
Shankara - Shiva.(10)
Shastra - Livro Sagrado. (5)
Shiva - O Senhor Supremo, também integrante da Trindade Hindu. (2) Deus da destruição/ transformação. Também um nome masculino para a consciência divina, em contraposição a Shakti.(5)
Shivoham - conjuro : “Eu Sou Shiva”. (2)
Shoûdra - ou Shûdra. Indivíduo da casta inferior, a dos servos. (1) Última classe das quatro castas, é o homem do trabalho e do serviço. A Idéia simbólica do shoûdra é a do Divino na qualidade de serviço no homem. (4)
Shrouti - a audição espiritual da Escritura revelada; os Vedas. (4)
Shruti - conhecimentos transmitidos oralmente. (10)
Siddha - quem está dotado de poderes sobrenaturais e é capaz de realizar milagres.Quem cumpriu a finalidade.(2) Literalmente,“o ser perfeito”. Um mestre iluminado.(5) Seres humanos que por seu saber e santidade chegam a uma condição semidivina. (1)
Siddhasana - literalmente, “assento perfeito”.Uma postura yogi de meditação.(5)
Siddhi - realização, logro. Também, poderes sobrenaturais.(2) Poder oculto.(5)
Skanda - o filho mais jovem de Shiva, o chefe das hostes divinas. O mesmo que Subramanya. (2) Segundo filho de Ziva (Shiva), o deus destruidor. Deus da guerra, o planeta Marte. (1)
Smiriti - escrituras autorizadas hindus, diferentes dos Vedas ou Sruti. (2)
Smriti - antigas tradições. (10)
Soma - a Luam a seiva, bebida sagrada. (1)
Soûrya - o Sol. Na qualidade de deidade védica,é o Senhor da Verdade e da Luz. Ele dá os raios do conhecimento que iluminam o mental. Ele é a alma, a energia e o corpo da iluminação espiritual. (4)
Sparzas-relações,contatos ou choques da matéria com os orgãos dos sentidos.(1)
Sraddha - fervor, fé, fiel aquisição do conhecimento teórico da Verdade. (2)
Sravana - ouvir a Verdade do Mestre. (2)
Sri - Título de mulher muito respeitada. (5)
Srî Krishna - ou Krishna. Oitava encarnação de Vishnu; o Salvador, o deus mais popular da Índia. Filho de Vâsudeva e Devakî, era primo de Arjuna. Para escapar da perseguição de seu tio Kansa, foi entregue aos cuidados de uma família de pastores, que vivia do outro lado do rio Yamunâ. Percorreu a Índia com seus discípulos, predicando.(1) Ele é o Senhor do Amor divino e da Ananda.Graças a ele, toda criação é possível, graças ao seu jogo, à sua felicidade e à sua doçura. Sua flauta chama o ser físico a acordar , a se desprender do mundo físico que lhe açambarca para se dirigir para o Amor Divino e a Felicidade. (4) Príncipe de Mathura que viveu em torno de 3.000 A.C. Muitos indianos acreditam que ele foi um avatar. (5)
Sri Vidya - literalmente, “a ciência suprema”. A principal escola do shaktismo. Também um nome da Deusa. (5)
Sruti - Vedas ouvidos pelos Sábios e estado transcendental destes e transmitidos aos discípulos pela palavra oral. (2)
Sthita-prajna - firme no conhecimento espiritual ou sabedoria divina. Através da firmeza ou da concentração do pensamento no Eu superior, o homem adquire a sabedoria suprema. (1)
Subhadrâ - irmã de Krishna, esposa de Arjuna. (1)
Subramanya - vide Skanda. (2)
Sughosa - dulcíssima. (1)
Sumerú - vide Merú.
Sundari - beleza. (5)
Suras - deuses inferiores em luta contínua com os asuras (demônios). São chefiados pelo deus Indra. (1)
Sushupti - sono profundo. (2)
Sûta - condutor de carro.(1)
Svarga - céu, paraíso de Indra, situado no monte Meru.(1) Céu. (5)
Svarupa Nishta - permanência no Eu. (2)
Swar - o Céu luminoso, o mundo du Sol ou da Verdade, o mundo luminoso do Mental divino; são as regiões iluminadas du Mental situadas entre o supramental e a inteligência humana. (4)
Tamas - obscuridade, ignorância. Um dos três gunas. (2) A força da inércia.(5)
Tanmaya Nishta - Permanência no Eu. (2)
Tapas - austeridades religiosas. (2) Autodisciplina espiritual. (5)
Tapasya - o esforço espiritual para a concentração da vontade e das energias para um fim espiritual; ascese, austeridade. (4)
Tat - isso, Brahman. (2)
Tattva - elemento ou princípio.(5)
Tattva jnana - conhecimento de Brahman ou Atman. (2)
Tattvam - Realidade, Verdade; princípio. (2)
Tat-Tvam-Asi - “Isso És Tu” . (2)
Tejas - brilho espiritual. (5)
Tonga - espécie de carroça para passageiros e mercadorias puxada por um cavalo.(10)
Tripura sundari - literalmente, “a Maior Beleza dos Três Mundos”. A suprema Deusa.(5)
Turiya - o quarto estado; a Consciência testemunha, sempre presente e imutável, em contraposição aos estados mutáveis de vigília, onírico e sono profundo. (2) Literalmente, “o quarto”. O estado da consciência além dos estados de vigília, sono e sonho. (5)
Udana - um dos dez ares vitais; tem sua sede no pescoço. (2)
Udi - cinza sagrada.(10)
Upadesa - guia espiritual ou ensinamento espiritual de um Guru. (2)
Upanishads - escritos filosóficos que formam parte dos Vedas. (2) Textos breves sagrados que se seguem ao Veda, do qual eles diferem por seu caráter metafísico. Os primeiros Upanishads datam do século VIII ao VI A.C. (4)
Vaikunta - o céu de Vishnú. (2)
Vairagya - liberdade no que diz respeito aos desejos mundanos; desapaixonamento. (2)
Vaishnava - devoto do deus Vishnu ou dos seus avatares Rama ou Krishna.(5)
Vaishya - a terceira classe das quatro castas, é o homem da economia, o produtor das riquezas, o mercador. A idéia simbólica do Vaishya é a do Divino na qualidade de produção, posse e mutualidade no homem . (4)
Vârshneya - descendente de Vrishni . Nome de família de Krishna. (1)
Vasanas - predisposições, tendências ou propensões da mente nesta vida, devidas às experiências de vidas passadas. (2) Tendência mental. Uma “ranhura”no equipamento de gravação da mente. (5)
Vasava - vide Indra.
Vasudeva - o Senhor Krishna, como o filho de Vasudeva, o Senhor cuja manifestação é este mundo todo. Um dos 108 Upanishads que demonstra o caminho de Vasudeva. (2)
Vâyou - o Vento, o Sopro. Na qualidade de deidade védica, é o Mestre da Vida.
Ele inspira o Sopro ou energia dinâmica. (4)
Vedas - Sagradas Escrituras dos hindus. (1) Livros sagrados dos hindus: Rig, Yajur Sama e Atharva, revelados através dos Rishis. (2) a) O Livro do Conhecimento, b) nome genérico para designar a literatura sagrada mais antiga da Índia, porque há 4 vedas: o Rig Veda, o Yajur Veda, o Sâma Veda e o Atharva Veda. Cada um desses Vedas é composto de duas partes: uma consagrada aos Mantras e outra consagrada aos Brahmanas. A palavra Veda é geralmente reservada aos Mantras e sobretudo para designar os hinos do Rig Veda.(4) Antigo livro sagrado da Índia (7.000 - 1.500 A.C.)
Vedanta - A Verdade Absoluta como estabelecem os Upanishads, os Brahma Sutras e o Bhagavad Gîta, segundo interpretação de Sri Vyasa. O fim ou consumação dos Vedas. (2) Etimologicamente é “o fim ou a culminação dos Vedas”. O termo designava originalmente os Upanishads. Mais tarde, ele designará também o monismo ilusionista de Shankara que é um dos seis sistemas da filosofia hindu. (4)
Veena - instrumento de corda. (2)
Vichara - indagação da verdade do Eu. (2)
Videhamukta - Ser Libertado depois de abandonar o corpo. (2)
Videhamukti - Realização do Eu depois de abandonar o corpo. (2)
Vidyâ - o conhecimento espiritual, a ciência ou disciplina interior. (4)
Vijnama - Conhecimento; discriminação entre o real e o irreal. (2)
Vijñâna - o Conhecimento superior; esse poder, superior à razão lógica ordinária, dá o conhecimento direto, a Gnose divina, o Supramental. (4)
Vijnanamarga - o caminho do Conhecimento discriminado. (2)
Vira - heróico. (5)
Virât purusha - a Alma do mundo; o Espírito do universo exterior, aquele que concebe e cria as formas materiais. (4)
Vishnu - Deus como preservador. Integrante da Trindade hindu. (2) Deus que controla a manutenção do universo. (5)
Vishya vasanas - predisposições para os gozos sensuais. (2)
Vitteza - vide Kuvera.
Viveka - discriminação. (2) Diferenciação entre o que é eterno e o que é efêmero.(5)
Viyoga - Separação. (2)
Vrikodara - Bhîma, segundo dos príncipes pândavas. (1)
Vyana - um dos dez ares vitais; produzem a circulação sangüínea e impregnam todo o corpo. (2)
Vyaraharika - o fenomênico ou empírico. (2)
Yaga - sacrifício.(10)
Yama - o primeiro degrau da escada da Yoga óctupla; o controle do Eu; abstensão de mentir, matar, roubar,cobiçar, etc. (2)
Yantra - desenho geométrico usado como foco para a concentração yóguica. (5)
Yoga - A palavra Yoga é uma das mais vulgarizadas do Ocidente e com seu abuso por charlatães e exploradores da credulidade pública, uma das mais desconhecidas. A raiz sânscrita da palavra é yug , “juntar, enganchar, refreiar”; primitivamente, nos Upanishads, se aplicava à disciplina do espírito, durante os exercícios espirituais, que deveria ser mantida firmemente; depois, veio a significar o resultado destes exercícios espirituais, quer dizer, o poder milagroso; e por último, também a idéia da união entre o indivíduo e o ser absoluto, resultado também destes exercícios. Hoje tem na Índia, além destes significados, os da aspiração na direção de Deus, do conhecimento de Deus, da união com Deus. O sentido de “exercícios espirituais”, que é o mais divulgado no Ocidente, é, portanto, o mais restritivo. O Yoga forma uma das mais importantes escolas ortodoxas hindus e parece haver recohido muitas tradições e práticas espalhadas no corpo de doutrinas filosóficas e ascéticas. Depois do trabalhos de Beckh sobre o budismo, conhecemos a grande influência do Yoga na formação deste pensamento. O ascetismo dos primeiros tempos brahmânicos consistia nas mesmas práticas que as do Yoga primitivo, que se transmitiram oralmente; foi a identificação dos “sopros vitais”com o poder do sacrifício. Estas práticas foram postas em ordem por numerosas correntes religioso-filosóficas hindus. A influência do Yoga foi constante e profunda no pensamento da Índia, e isto se percebe claramente em todas as escolas asiáticas: assim houve um Yoga budista nos Yogâchâras, um Yoga jaina nos sistemas de Haribhadra e de Hemachandra, um Yoga hinduísta no Tantrismo dos Shaktas. Os Vaishnavas tiveram um Yoga especial e os Shaivas celebraram, em Mahesvara, o tipo do asceta. Os hindús consideram Patañjali como o fundador, ou melhor, o compilador do sistema do Yoga, o autor dos Yogasûtras ( século V D.C.); se discute (Masson-Oursel) se este Patañjali é o mesmo famoso gramático, autor do Mahâbhâsya, que viveu no século II A.C. Hermann Jacobi afirma a distinção entre os dois, enquanto Bruno Liebich dá provas filológicas da sua identidade. De toda maneira, o sistema do Yoga é muito mais antigo que os textos de Patañjali e se pode ver sua doutrina exposta na Miatrî Up. O Bhâsya de Vyâsya, segundo seu tradutor, Wood, haveria sido escrito entre 650 e 850; Garbo o fixou no século VII. Os sistemas filosóficos hindús não devem ser estudados isoladamente , pois têm profundas relações entre si; o Yoga é um procedimento de salvação do ponto de vista humano e da manifestação, é um regresso ao estado da não-manifestação e um método de conhecimentos práticos e não teóricos. Todo yogin pertence à escola do Vedânta ou a um dos sistemas teístas do Vaishnavismo ( culto de Krishna, uma das encarnações de Vishnu) e sobretudo do Shaivismo ( culto de Shiva e das Shakti ); os Kapalikas, escola shaivista, sentem grande devoção pelo Yoga e a meditação. A Yoga é portanto um sistema de ascetismo prático. A definição que nos dá o autor dos Yogasûtras nos introduz imediatamente nesta filosofia: “o Yoga é a supressão das modificações do princípio pensador ( o chitta)”. Estas modificações são as cinco formas da atividade: a noção correta (pramana), a noção falsa (viparyaya), a noção imaginária (vikalpa), o sonho (nidrâ) e a memória (smriti).” Sabe-se que no Yoga, o mental, o manas, toma a forma dos objetos exteriores “como o cobre fundido toma a forma do molde”. A supressão das modificações do citta permite ao purusha voltar a encontrar sua natureza própria; não se trata de um esforço do pensamento, da inteligência, senão de “realizar” a reintegração da alma. Esta supressão é difícil e exige grandes esforços, porque é contrária à própria natureza do homem e à lei da manifestação da prakriti no mundo; é um retorno para o alto, uma reintegração do prakriti, uma destruição dos samskâras, dos germes do karmam. (8) Um mergulho nas profundezas da alma. É a união com o Divino quer seja transcendental (acima do universo), quer seja cósmica (universal), quer seja individual ou, como na Yoga de Srî Aurobindo, as três juntos. (4) Para o Brahmanismo, a Yoga é a base de todas as práticas ocultas, a chave da Gupta-Vidya ou ciência secreta, porém é a chave que abre ao mesmo tempo para a direita ou para a esquerda. (9)
Yogastha - elevação espiritual até a divindade, e o desprezo pelas coisas do mundo, sem que nenhum obstáculo possa contrariar semelhante estado. (1)
Yogi - homem que usa as técnicas da yoga para se estabelecer na sua natureza divina.
Yogini - mulher que usa as técnicas da yoga para se estabelecer na sua natureza divina. (5)
Yudishtira - primogênito dos cinco príncipes pândavas. (1)
Zrâddha - cerimônia prescrita pelos Vedas aos hindus para ser prestada aos manes de seus antepassados até a terceira geração. Esta cerimônia se efetuava todos os meses na lua nova. Privados destas oferendas fúnebres, necessárias para seu descanso, os manes dos antepassados perderiam sua condição celestial e cairiam no inferno. (1)
Zruti - audição, revelação. (1)
FONTES:
(1) BHAGAVAD-GÎTÂ - Roviralta Borrel - Ed. Três, SP, 1973
(2) SELECCIONES DE RAMANA MAHARSHI - Arthur Osborne - Kier, B.Aires, 1984, 2a. Edição
(3)LAS FUERZAS SUTILES DE LA NATURALEZA - Rama Prasad, M.A.
Kier, B.Aires, 1984, 3a. Ed.
(4) L’ENSEIGNEMENT DE SRI AUROBINDO - Madhav P. Pandit - Editions du Seuil , Paris, 1999
(5) FILHAS DA DEUSA - As Mulheres Santas na Índia de Hoje - Linda Johnsen - Nova Era/Record, RJ , 1996
(6) A BASE MORAL DO VEGETARIANISMO - Mahatma Gandhi - Editorial Central, Buenos Aires, 1986
(7) EM DIREÇÃO À NOVA CONSCIÊNCIA - Srî Aurobindo - Editora Três, SP, 1973
(8) EL YOGA TANTRICO - Jean Riviére - Kier, Buenos Aires,1993, 5a. Ed.
(9) EL FAQUIRISMO HINDU Y LAS YOGAS - Sendir - Editorial Kier, Buenos Aires, 1977, 2a. Ed.
(10) LA VIDA DE SAI BABA DE SHIRDI - Nagesh Vasudev Gunaji - Errepar,
Buenos Aires, 1999
Postado por Felix Bert às 16:03
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